Borboleta

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domingo, 22 de fevereiro de 2015

MA ANANDA MOYI  – 16 de fevereiro de 2015


NB: Esta canalização é uma preliminar às Publicações de fevereiro, que serão divulgadas no final deste mês.


Eu sou MA ANANDA MOYI.

Irmãos e irmãs na carne da terra, permitam-me, antes de qualquer coisa, estabelecer, com vocês, um instante de graça, um instante de Eternidade.

Bem amados filhos do Amor, eu venho para vocês, neste instante e nestes tempos, para tentar fazê-los apreender, viver e, também, talvez – para aqueles que têm necessidade disso – explicar certo número de elementos que atuam em vocês, em cada um de vocês, durante esse tempo.

O que eu tenho a exprimir vem, diretamente, da Estrela que eu porto, a vibração do Fogo, a vibração de AL, que corresponde, como eu já havia explicado, à dimensão do Fogo, não qualquer fogo, mas um fogo específico, aquele do Espírito, que vem, de algum modo, se vocês o aceitam, reverter sua alma para o Espírito e, em seguida, dissolvê-la, para reencontrar a totalidade da liberdade do Espírito e poder manifestar, se isso lhes convém, os estados de Samadhi que eu exprimi e manifestei durante minha encarnação.

A reversão da alma, realizada durante esses anos, ou não, coloca-os em circunstâncias diferentes, quanto à sua manifestação, na superfície desse mundo.

Hoje, aqueles cuja alma está em curso de dissolução ou de reversão vivem mecanismos precisos.

Aqueles de vocês que fizeram a escolha de prosseguir a existência da alma e, portanto, a experiência de circunstâncias, quaisquer que sejam as dimensões, não vivem, absolutamente, as mesmas coisas.

Então, eu vou tentar mostrar-lhes as engrenagens que estão no trabalho, as manifestações que podem aparecer e sobrevir em sua vida, em sua consciência ou em sua carne.

A primeira observação concerne ao que ocupa, realmente, sua vida.
Aquele cuja alma tenha decidido manter sua existência, ou que tenha revertido, mas que, em seguida, desviou-se e afastou-se do Si, tem as mesmas características.

Apreendam, efetivamente, que isso não é nem um julgamento nem uma condenação, mas uma simples observação da realidade do que há a viver, em função do que foi nomeada a atribuição vibratória e de seu posicionamento atual nesse mundo, nessa carne, em todos os aspectos de sua vida.

Aquele cuja alma tenha vivido uma reversão para o Espírito e que não foi ao extremo, e que, entretanto, tenha vivido e incorporado a Luz vibral, vai manifestar, durante este período, elementos de compreensão de dualidade persistente nesse mundo, nos pensamentos, em sua vida, mas, também, coloca a consciência diretamente, a uma situação de desequilíbrio com uma necessidade de lutar, uma necessidade de analisar e de discernir o bem e o mal, tanto em si como no exterior de si.

Aquele cuja alma tenha feito essa ida e vinda viveu, efetivamente, o Si, mas não vislumbra o desaparecimento da alma, sua dissolução profunda.

Assim, portanto, há o que foi nomeado de Realização, mas não Liberação, que dá a viver alguns processos da Alegria, mas isso, jamais, leva a consciência, inteiramente, ao nível da Morada de Paz Suprema.

Restam, efetivamente, eu diria, oposições, confrontações a viver que se traduzem, na vida, tanto por dificuldades de qualquer ordem que seja, mas, também, uma dificuldade para deixar trabalhar a Luz sem ali misturar qualquer implicação.

Ora, a alma tem necessidade de implicação na matéria.

A alma possui suas próprias regras, suas próprias opiniões, seus próprios impulsos ou suas próprias hesitações.
Isso provoca, portanto, eu diria, oscilações, flutuações, momentos nos quais vocês estão bem, momentos nos quais essas pessoas estão piores.

E isso pode tomar, algumas vezes, eu diria, posturas específicas que provocam flutuações do humor, flutuações das emoções e, também, uma dificuldade para estabilizar essas ditas emoções e esses humores.

Isso se traduz, também, por uma necessidade de ver o bem e o mal em todas as coisas, em toda ação, em toda circunstância.

Essa alma que tenha escolhido sua persistência está, portanto, eu diria, de algum modo, em uma forma de desequilíbrio em relação ao derramamento atual da Luz, que pode traduzir-se não pelas resistências de ajuste que lhes foram descritas, mas, bem mais, como a reinstalação de certa forma de dualidade: a necessidade de comparar, a necessidade de encontrar o que é bem e o que é mal, tanto em si como em qualquer outro.

Isso, se querem, é, verdadeiramente, uma característica importante da alma que tenha descoberto a Luz e voltado a encarnar-se na dualidade, encarnar-se na carne carbonada.

Assim, será feito segundo seu caminho, segundo sua decisão e segundo sua vibração, que está em acordo com sua alma, uma vez que ela permanece e persiste.

É claro, a ação da Luz, eu diria, nesta Terra é, agora, como vocês veem, geral e concerne a todas as consciências encarnadas.

Quer seja na loucura que se apodera das pessoas, quer seja na necessidade de combater, quer sejam ideias ou um combate que leva o nome de guerra, o princípio de dualidade é um princípio que não pode manter-se em face da Luz.

E, no entanto, um número de almas decidiu, em toda liberdade, viver com a persistência da alma.

Pode-se dizer que são seres que têm necessidade de sensações, que têm necessidade de exprimir na matéria e que vão, portanto, assumir suas próprias escolhas e sua própria noção de liberdade e de liberação.

Tranquilizem-se, não há, aí, qualquer condenação.

Os elementos que eu lhes dou são, simplesmente, destinados, se esse é o caso, a ajudá-los a reencontrar seu ponto de vista, seu posicionamento.

A simples observação do desenrolar de seus dias basta para mostrar e demonstrar onde vocês estão, isso é muito simples.

Eu não falo, é claro, de vibrações que podem, por vezes, ser sobrepostas, o que dá a viver, ao mesmo tempo e no mesmo tempo, o Fogo vibral e o fogo vital.

O fogo vital queima, realmente, o corpo; ele dá flutuações, como eu disse, também, muito importantes, ao nível das percepções desse fogo vital.
O fogo vital não se acompanha de um desaparecimento da consciência, mas de uma persistência de experiências múltiplas e possíveis da consciência que tenha vivido o Si.

Pode ser, também, uma persistência para permanecer nos esquemas de ação-reação, para reagir ao invés de agir, para não perceber o que diz a Luz, ou seja, se preferem, para pôr a personalidade à frente, os humores, as recriminações, tudo como as alegrias, submissas, desta vez, à satisfação dos desejos que possam persistir.

Essa alma fez a escolha da experiência, fez a escolha da manifestação e a necessidade, de algum modo, de experiências, de certezas, de encontrar um ponto de vista mais estável, antes de abandonar o ponto de vista da alma.

A confusão pode ser mantida, também, justamente, pela interação do fogo vital e do Fogo vibral que, eu os lembro, independentemente dos sintomas físicos que possam, por vezes, ser idênticos, não dá, absolutamente, as mesmas consequências.

Aquele cuja alma persiste experimentará muitas dificuldades para desaparecer e dissolver-se, tanto nesse momento como em outros momentos ulteriores.
Há como que uma dificuldade para fazer cessar as atividades efêmeras, porque elas são mantidas pela alma e permanecem no campo da consciência.

Esses seres estão no Amor, tanto quanto vocês, porque eles o são.
Simplesmente, há uma forma de imaturidade da alma e, também, talvez, a necessidade de provar-se, a si mesmo, sua própria existência e sua própria Luz.

Trata-se, portanto, de uma luz refletida e projetada, e não de uma Luz que se emite, espontânea e naturalmente, sem meditação, sem oração, e que conduz, diretamente, ao Samadhi, ao Samadhi o mais profundo que, ainda uma vez eu o repito, pode ir, como eu já disse em inúmeras reprises, até a impressão de que esse corpo não está mais vivo, torna-se como uma pedra que nada mais anima.

Aquele cuja alma está presente não quer ir até lá e não pode ir, porque ele está, a partir do instante em que se põe em repouso, submisso a vibrações que são tanto o Fogo vibral como o fogo vital.

O fogo vital é uma energia que circula, mas que, também, pode dar manifestações sensíveis de tipo fogo, que podem criar percepções específicas, tanto ao nível das Coroas como da percepção da Onda de Vida.

Isso quer dizer que, apesar do desaparecimento das linhas de predação pessoais e coletivas, esses seres fizeram a escolha consciente de permanecer na luz da alma ao invés de viver a totalidade do Espírito.

Eu repito, isso não é nem superior nem inferior.
Não há categorização, simplesmente, o meio de dar-lhes a perceber seu posicionamento, de maneira, talvez, mais clara, e que será, de todo modo, cada vez mais clara, progressivamente e à medida dos dias, das horas que se desenrolam nesse plano temporal da Terra.

Por outro lado, aqueles de vocês cuja alma está em curso de dissolução ou já dissolvida traduz-se pelo desaparecimento do corpo causal e por toda noção possível de dualidade, tanto no interior de si como no exterior de si.

Há, naquele momento, uma incapacidade, para a consciência, para ver ou discernir, de maneira a excluir o que pode ser bem, o que pode ser mal porque, desse posicionamento, não há nem bem nem mal, há apenas a Luz e o Amor, que não se preocupa com o que é bem e o que é mal.

Naquele momento, a vida pode eclodir, o que lhes dá uma capacidade de desaparecimento imediato, o que lhes dá uma capacidade para desaparecer, tanto para suas próprias vibrações como para esse mundo, para aparecer na Luz do Esplendor, aquela de sua Eternidade.

É claro, todos os elementos de dualidade desapareceram.
O corpo causal, o envelope o mais limitante e que os confina nesse mundo está totalmente dissolvido.

Há uma liberdade total.

Obviamente, nos limites desse corpo existem, ainda, condições, eu diria, sociais, que podem existir no ambiente no qual vocês estão.

Contudo, a liberdade é bem real, não em relação aos atos da vida quotidiana, mas, bem mais, uma liberdade interior que se traduz, como eu disse, por uma capacidade, cada vez maior, de desaparecer, dissolver-se a si mesmo, não mais procurar viver experiências de consciência ou vê-las, mas a elas não engajar-se.

Isso se traduz, ao mesmo tempo, por uma paz importante.

É claro, mesmo em sua paz podem manifestar-se elementos de natureza dual, é claro, mas há uma dificuldade, para a consciência assim liberada, para penetrar no jogo da dualidade, para penetrar no jogo da oposição bem-mal.

Há, de algum modo, ao mesmo tempo, uma neutralidade em relação a isso, que não é uma neutralidade, mas que é bem mais, para aquele que o vive, um englobamento, uma globalização dessas noções que não são mais separadas, mas que são, simplesmente, expressões diferentes da Luz ou de Sua expressão.

Aquele cuja alma está dissolvida, talvez, você já o tenha sentido, viveu mecanismos de ajuste e de ondas de dor que sobrevêm, essencialmente, ao nível de minha Porta no corpo, ou seja, a Porta AL, mas, também, por vezes, e de maneira conjunta ou alternada, uma dor, também, na Porta que guarda a Estrela Gemma, ou seja, a Unidade.

Assim, quando a alma está em curso de dissolução, podem manifestar-se dores, por vezes, físicas e importantes, mesmo à pressão dessa zona nomeada, também, de chacra de enraizamento da alma.

A alma desenraiza-se, o que não quer dizer que você parte, bem ao contrário, mas que você está cada vez mais presente aqui, mesmo que você nada tenha a fazer, mesmo se você sinta que isso pode prejudicar essa sede de liberdade que está em você.

Há uma função a assumir, que eu os lembro: é de estar aqui e agora, até o momento tanto o seu como aquele da Terra.

Assim, portanto, vocês são, por sua presença, não mais, unicamente, ancoradores ou semeadores de Luz, mas vocês são bem mais: seres de Luz que, simplesmente, persistem, certo tempo, nessa forma ilusória e nessa realidade, beneficiando-se, com isso, desse sentimento de liberdade no interior de si.

Não há mais vontade de experimentar o que quer que seja; há, simplesmente, esse Silêncio que cresce cada vez mais, esse desaparecimento do mundo que, efetivamente, em algumas circunstâncias, pode levá-los a mudar de ocupação, não para liberar-se, mas, bem mais, para estar em adequação, eu diria, com o que se manifesta em vocês.

De fato, para alguns de vocês, há momentos nos quais uma atividade exterior, mesmo se ela lhes pareça útil, indispensável, ou apenas alimentar, torna-se, de algum modo, obsoleta.

Há tal apelo, mas não é um apelo da alma, é uma injunção do Espírito, uma injunção da Luz para não resistir.

Nesse caso, há uma visão clara do que é limitado, tanto em si como no mundo.

O bem, o mal são apenas denominações, a visão clara do que está não suficientemente iluminado, ainda, tanto em você como no outro, como em qualquer situação.
Isso dá uma Transparência.

Essa necessidade de Transparência, essa necessidade de Verdade traduz-se tanto através do olhar como através do que é exprimido.
O outro é, sempre, mais importante do que si, porque vivido como uma parte de si, real e concretamente.

Assim, englobar o Todo não é desaparecer do nada, ou seja, aqui, dessa ilusão, mas englobá-la na mesma Alegria, na mesma Verdade e na mesma Presença.

Então, é claro, há, eu diria, confrontações de ideias, por vezes, de emoções, por vezes, de mental, porque cada um de vocês é diferente e cada posicionamento é diferente.
Quer seja na primeira hipótese como na última hipótese, isso pode dar lugar a incompreensões, a dificuldades de compreensão entre uns e outros, conforme o lugar no qual vocês estejam posicionados.

Mas vocês observarão que, quaisquer que sejam as situações, por vezes explosivas, ela termina, sempre, assim que um de vocês é liberado, nessa interação, por uma Paz que cresce.

O ressentimento não pode existir; há, simplesmente, luz, e ela não é vivida nem como bem nem como mal, mas, simplesmente, como um espaço e um tempo de resolução do que pode persistir como apegos, como afetivos, como emoções ou como mental.

Assim, portanto, o simples fato de poder desaparecer à vontade é a prova de que você não está mais pendurado, por sua alma ou pelo que quer que seja nesse mundo.
E não é porque você não está preso a nada mais que é preciso considerar outra coisa que não a plenitude do coração, que não a plenitude de seu ser.

Então, é claro, isso pode necessitar, eu diria, de um período de aclimatação, de instabilidade, mas que não dura, jamais, e que não provoca, jamais, consequências importantes ou que possam durar no tempo.

Assim, portanto, você se deixa atravessar e aprende a Transparência, você aprende a confiança, não em si, mas na Inteligência da Luz, você entrega tudo nas mãos da Luz.
Sua alma está, portanto, em curso de dissolução, ou dissolvida; não há mais, propriamente dita, atração pelo que faz a vida vital nesse mundo.

O que eu chamaria o fogo vital é, antes de tudo, a necessidade de nutrir-se, a necessidade de sexualidade, a necessidade de olhar do outro, a necessidade de sentir o amor do outro.

Aquele que é Amor e que é liberado de tudo isso sabe que ele é a fonte de tudo isso.
Não há, portanto, necessidade de pedir, não há necessidade de reagir: ele sabe que deve manter sua Transparência, mesmo se ela seja, por vezes, difícil, o que dá, por vezes, episódios que vocês poderiam chamar de depressão ou, de algum modo, cansaço, ou dizer: "Pra que serve isso?".

Mas, muito rapidamente, a Luz retoma o lugar dela e você pode, efetivamente, oscilar não, unicamente, ao nível do humor, mas, simplesmente, nesse ajuste desse corpo de carne ainda presente e do Espírito que se derrama, inteiramente, ao mesmo tempo, pelas partículas adamantinas, mas, ao mesmo tempo, nesse momento, pela construção de seu corpo de Existência, a reconstrução dele, eu diria, ao idêntico, aqui mesmo, nessa carne, marcando essa carne do que foi nomeado o Triângulo frontal, o Triângulo do coração.

Certo número de potenciais é reativado, mas, mesmo esses potenciais não interessam mais àqueles que são liberados da alma.
Eles estão presentes, são vistos, mas não apresentam qualquer interesse em relação à emanação do ser que vocês são, ou seja, do Espírito, do Amor, da Verdade.

A Paz é, então, mais facilmente obtida, quaisquer que sejam as circunstâncias do corpo ou de sua vida.

Assim, portanto, há uma diferença essencial, vocês compreenderam.

Aquele que considera, em si, a existência do bem e do mal, e que está persuadido de que existe um caminho a percorrer e, de outro lado, aquele que, quaisquer que sejam as manifestações desagradáveis, tem a íntima convicção e a íntima, também, manifestação, mesmo se ela não seja permanente, de que nada há a adquirir, de que não há caminho algum, de que não há qualquer verdade digna desse nome nesse mundo, e sabe que a Verdade não é desse mundo e ele a vive por momentos, ou permanentemente, procurando, sem o querer, ser transparente, desaparecer, esquecer-se.

Eu os lembro, como pôde dizê-lo Mestre Philippe de Lyon, e como eu o exprimi, também, à minha maneira, em numerosas reprises: é porque eu nada sou aqui, que eu fui a maior para vocês, aquela que, talvez, tenha manifestado esse Amor incondicionado, absoluto e total, para toda forma de vida, para toda consciência como para o que eu sou e continuo hoje.

Assim, portanto, todas as preocupações comuns da vida social, afetiva, sexual, alimentar, as necessidades vitais, mesmo, não são mais as mesmas.

Vocês descobrirão a Liberdade, mesmo nessa carne, mesmo se a Liberação total é-lhes adquirida e manifestada, há, efetivamente, imposições ao nível desse corpo, ao nível da sociedade.

Mas essas imposições passam ao segundo plano, elas não lhes tomam mais nem a cabeça nem o espírito, elas estão no segundo plano e amenizam-se, desaparecem, completamente, progressivamente e à medida do Abandono total à Luz.
Naquele momento, sua vida é sustentada pela Luz.

A Evidência e a Graça manifestam-se sem, mesmo, pensar nisso, afastando de você as preocupações comuns da vida comum, não como uma recusa, mas, realmente, como uma Transcendência total, e o que é feito nas tarefas obrigatórias é feito sem ali passar, sem pensar nisso, com o mesmo coração leve, com a mesma equanimidade, sem qualquer ressentimento para consigo mesmo ou para com quem quer que seja.

Porque você sabe que o Amor está aí.

Mesmo se você não esteja, ainda, estabilizado nele, você sabe que nada há contra o que lutar, nada há contra o que opor-se, se não é o que pode restar de si mesmo, que pode, ainda, chegar, por momentos, a manifestar-se, o que lhe dá, então, a ver claramente, e cada vez mais de maneira lúcida e precisa, o que corresponde à expressão de sua pessoa nessa carne, uma vez que essa pessoa está aí, até o fim.

Ou até o desaparecimento, mesmo, de sua pessoa, quando, naquele momento, o que se manifesta não será, jamais, impregnado de outra coisa que não a expressão do Amor, a expressão da beleza, não através de um apoio, mas através de sua própria Presença, através de um olhar (não há necessidade de gesto), através de um sorriso, que não tem necessidade de outra coisa que não sorrir diante da beleza da Vida.

Assim, quando tudo isso se afasta de você, é claro, o que pode restar da pessoa que deve realizar, efetivamente, certo número de coisas nesse mundo pode, por vezes, inquietá-lo, mas essa inquietude não se torna, jamais, angústia ou ansiedade.

Torna-se, simplesmente, um pensamento que passa e que você observa, ao qual você quase não dá mais tomada e que, de qualquer modo, evacuar-se-á de você no momento vindo, sem dificuldade alguma.

Assim, portanto, os caminhos são diferentes, e você mesmo reencontra em seu próprio caminho, irmãos e irmãs que mantiveram a existência da alma, e irmãos e irmãs cuja alma está completamente dissolvida.

Então, é claro, nessas fases em curso, ilustradas pelo que lhes disse Uriel de modo mais coletivo desde ontem, vocês verão essas características de comportamento, essas características de vida que vão tornar-se profundamente diferentes entre uns e os outros.

Mas vocês são e continuarão, sempre, irmãos.

A partir do instante em que a Luz tenha sido vista, a partir do instante em que você é chamado, a partir do instante em que uma das Coroas seja ativada, você sabe que, em definitivo, você será liberado.

Mas o que resta a viver é função, justamente, de seu posicionamento, eu diria, no momento da Ascensão coletiva, do retorno à Morada de Paz Suprema, as experiências múltiplas, desprovidas de alma ligada à encarnação ou a persistência de uma alma que necessita purificar, de algum modo, toda a sede da alma para manifestar a experiência da consciência em mundos carbonados.

Quanto àqueles que vivem, nesse momento, esse sentimento de inutilidade, esse sentimento de "Pra que serve?", de ver todos os marcadores desaparecerem, uns após os outros, eu os encorajo a não resistir, porque isso assinala, para vocês, do início da dissolução da alma, o desaparecimento do fogo vital e o aparecimento da totalidade do Fogo vibral.

O Fogo vibral não aquece; ele é, efetivamente, uma mordida e uma queimadura de Amor, que pode manifestar-se, essencialmente, por vibrações pontuais extremamente rápidas, não mais nas Portas, não mais nas Estrelas, não mais nas Coroas, mas em diferentes setores ou partes do corpo, parecendo como formigamento, como picadas por milhares de agulhas.

Isso quer dizer que a qualidade a mais pura da Luz penetrou você e vem trabalhar em você, para facilitar-lhe o desvendamento do Espírito nesse mundo.

Então, é claro, você observará mudanças, algumas dessas mudanças não lhe parecem agradáveis, enquanto, quando você desaparece, a noção de agradável torna-se evidente.
É claro, isso pode causar alguns problemas entre a noção de engajamento e de desengajamento.

Coloque-se a questão, pergunte, em si, sem esperar uma escolha, peça, simplesmente, em si, que a Luz mostre o que há a mostrar.
Esteja atento e vigilante nesses momentos, de dúvidas, de tergiversações, ao que se apresenta, em si, ao nível vibral.

Há ali o sentimento de um fogo vital, que se propaga, ou há o sentimento de uma Paz que ganha, qualquer que seja a interrogação do mental e da consciência?
Tanto em um caso como no outro, você conseguirá situar-se, sem culpa e sem julgamento, e amar-se, do mesmo modo.

Para isso, você terá demonstrado e mostrado, para si mesmo e para o outro, que você respeita a liberdade de cada um e que não há, em você, qualquer traço de predação, qualquer traço do que foi nomeado de Linhagens reptilianas, ou seja, a necessidade de escravizar, a necessidade de controlar, a necessidade de impor, mesmo em nome do Amor.

Naquele momento há, mesmo, um desengajamento, não das relações, mas uma relação que se torna, qualquer que seja, autônoma, ela também.

Tudo é aceito na mesma graça, tudo se vive na mesma graça.

É claro, há momentos em que isso pode ser desestabilizado pelo reencontro de um irmão ou de uma irmã que não está no mesmo caminho de dissolução que você.
Mas, em definitivo, se você passa isso e se você, em todo caso uma das pessoas, é capaz de fazer abstração de si mesma, você constatará, por si mesmo, que a Inteligência da Luz e a Presença de Cristo é, realmente, capaz de fazer desaparecer oposição, antagonismo, tanto em si como em seu exterior.

Porque Cristo está presente para cada um de vocês, quer a alma continue suas peregrinações ou seja dissolvida.

Não há diferença alguma.

Simplesmente, aí aonde você vai, aonde você pensa ir, será totalmente adaptado a vibração que você manifestar, à consciência que você manifesta, nesse tempo e, especificamente, nesse tempo, até a vinda da Estrela.

Assim, portanto, durante este período, conforme você se comporta, conforme você está em suas relações, conforme você está em sua consciência expandida, conforme os sinais que se manifestam ao nível dessa carne, você pode daí deduzir, muito facilmente e muito simplesmente onde você está.

Não se julgue, não julgue, tampouco, o outro, em qualquer situação que seja, tente não a indiferença, mas, verdadeiramente, atravessar isso sem ali apegar-se, sem prender-se, sem ali procurar um marcador ou uma reflexão em relação a um passado ou a um futuro.

Aquele cuja alma está dissolvida não tem qualquer dificuldade para encontrar o instante presente e ali manter-se, sem esforço, sem meditação, que são as condições ótimas para perceber a totalidade do corpo de Existência.

Então, obviamente, aquele cuja alma continua presente vai, também, perceber esse corpo de Existência, mas ele terá, dele, afetações diferentes e, portanto, possibilidades diferentes, e tudo isso se traduzirá por uma necessidade de ver, de saber e de compreender, uma necessidade de experimentar o "ficar tranquilo" que toma, então, todo sentido.

Mesmo aquele cuja alma está, ainda, presente, deve aprender, antes da chegada da Estrela, a acolher Cristo, em Unidade e em Verdade, saindo dessa dualidade de retorno, que o faz ver o mal, obviamente, sempre no exterior, em caso de orgulho espiritual ou, então, em si. No caso de orgulho que eu qualificaria de negativo.

O que quer que seja o orgulho negativo, que corresponderia a uma culpa ou, em todo caso, uma negação do que tenha sido vivido anteriormente, é apenas o resultado da escolha de sua alma.

Você compreendeu: se não há escolha de alma é que não há mais alma, que há Transparência, que há pureza, que há Evidência, cada vez mais.

A irradiação de Amor torna-se sua própria fonte, ela está em seu interior, ela não tem mais necessidade de ser nutrida nem pela Coroa, nem pela Onda de Vida, nem pelas Portas, porque você se tornou – em parte, eu diria – o Todo, o Grande Todo.

E, portanto, tornando-se o Grande Todo, você se apercebe de que você não está em nenhum lugar aqui, nesse mundo, que isso não provoca, por vezes, simplesmente, excessos do mental, mas não provoca danos, porque a alma em curso de dissolução não pode mais dar meia-volta.

A partir de seu reencontro e de sua fusão com a Luz, os processos de desaparecimento da alma encadeiam-se, traduzindo-se por essas dores ao nível da Porta AL ou da Porta Unidade, mas, também, ao nível da Porta KI-RIS-TI, com, por vezes, o sentimento de uma dor intensa, orgânica, profunda, o que ela não é, obviamente.

Assim, portanto, permanecendo tranquilo no curso da dissolução da alma, se isso está em curso, você poderá, sem dificuldade alguma, doravante, viver o que lhe propôs Uriel, ou seja, o alinhamento completo na mesma vibração, no mesmo Amor, dos diferentes componentes exteriorizados de si mesmo que se manifestaram através do corpo de Existência, ou seja, naquele momento, você transcende e ultrapassa o corpo de Existência.

Você não está mais interessado nesse corpo de Existência e, entretanto, você está plenamente vivo, plenamente presente na vacuidade e na plenitude.
Naquele momento, a Graça será onipresente, ela se reatualizará em você, a partir do instante em que você pensa em Cristo, a partir do instante em que você pensa em uma de nós, mas, também, em si mesmo, não como pessoa, mas como coração ardente de Amor, como coração que irradia esse Amor, sem mesmo, querer, sem, mesmo, decidir isso e sendo afetado, cada vez menos, pelas circunstâncias da vida comum.

Não há um desengajamento, há, realmente, um desaparecimento; isso não é uma fuga, não é você que decide, mas é o que você percorre e o que você é, doravante.
Eu o informo porque isso vai tornar-se cada vez mais potente, cada vez mais importante e cada vez mais flagrante.

Assim, portanto, isso pode causar formas de incompreensão entre uns e os outros, o que dá a ver, efetivamente, para aquele cuja alma persiste, uma escuridão ou, mesmo, um desaparecimento da vida, o que não é, absolutamente, o caso.

É um desaparecimento desse mundo e um aparecimento na Vida que não inter-reage mais com esse mundo, o que lhe dá a viver episódios de desaparecimento cada vez mais longos no tempo.
No retorno desses estados, a Alegria é onipresente.

Assim que há as contrariedades habituais da vida, você não é mais afetado por isso.
Você as vê, mesmo se o mental manifeste-se, você sabe que isso não é você, você sabe que você não está implicado nisso, que você é, talvez, afetado, mas isso faz apenas passar e não pode permanecer, em circunstância alguma.

Assim, portanto, aí estão meios muito simples de posicionar-se e de ver claro onde você está.

Cabe apenas a você, depois, se você o deseja, modificar isso, não em relação a uma mudança de escolha, porque isso é impossível doravante, mas, simplesmente, para assumir esse momento que se desenrola e deixar o Apelo de Maria realizar o que não pôde, talvez, para você, ser realizado, de momento.

De qualquer forma, independentemente de todas as percepções do fogo vital ou do Fogo vibral, a consciência pura é capaz de verificar sua própria transparência ou não.

Essas características que você observa, você não toma, necessariamente, mais distância em relação às suas emoções, ao seu mental ou a uma causalidade qualquer, mas você está mais lúcido sobre o que se joga.

Então, é claro, se há uma forma de distanciamento entre seu querer e a vontade da Luz, resta-lhe a impressão de ter uma distância a percorrer, de fazer algo, de trabalhar, de estar ativo.

De qualquer modo, isso não mudará, exceto pela Graça Mariana, que nós denominamos o Apelo.

Esse Apelo é formulado a partir de agora, pelo desconforto que você vive, se esse desconforto parece-lhe crescer e não apaziguar-se e afastar-se de você.
Esteja certo de que, naquele momento, a Graça Final abençoará você e encarnará em você.

Simplesmente, o período é para viver, aqui, é esclarecedor para cada um de vocês, ele é esclarecedor para suas relações e, se tudo vai bem, se a alma é totalmente dissolvida, você chegará, realmente, à percepção clara e consciente da ilusão, tal como ela foi definida por Bidi: você verá tudo isso como uma cena de jogo na qual cada um toca uma partitura, partitura alterada pela privação da conexão à Fonte que causa, por vezes, uma espécie de cacofonia vibratória.

Mas tudo isso participa de seu equilíbrio e sua Liberação final, quaisquer que sejam suas escolhas, o que quer que você pense, o que quer que imagine.

Há uma adequação, isso foi dito, absolutamente total, não, unicamente, nós dizemos que cada coisa está em seu lugar, mas que cada coisa, cada pessoa, cada situação estará, muito exatamente, no lugar necessário para a manifestação da Graça e para o Apelo de Maria e, portanto, dar-lhe-á a viver a estase, esse momento de Face a Face no qual absolutamente nada do que não é luminoso poderá, ainda, ser colocado em algum lugar.
Haverá plenitude, a atualização total e imediata do Juramento e da Promessa traduzir-se-á pela imersão na Luz Branca, quando todos os marcadores desaparecem e, ao mesmo tempo, a Alegria cresce, cada vez mais.

O Amor nasce no interior de seu peito, não há mais necessidade de Canal Mariano, nem de Onda de Vida, nem de qualquer Porta que seja, nem de qualquer Estrela que seja.
Isso está bem presente, mas não interessa mais a consciência, porque ela ultrapassa esse estado da observação, esse estado da conscientização, superou, portanto, toda forma e toda identificação a uma forma, mesmo nos mundos os mais etéreos.

Aí está a verdadeira Liberação; ela não deve ser procurada, porque, quanto mais você a procurar e, sobretudo, durante este período, mais ela lhe escapará e mais ela se afastará.

Em resumo, você deve conformar-se ou ao impulso da alma ou ao impulso do Espírito.
Não há valor, não há diferença, há, simplesmente, preferências que se exprimem, concretizam-se e atualizam-se.

Nada mais há que não isso, e tudo o que permite isso é o Amor.
Quer você o veja ou não, quer você o aceite ou não, quer você o viva ou não, a Essência do Amor é, realmente, o que será revelado: sua Essência e nossa Essência comum, tudo é Um, o resto é apenas ilusão.

Então, é claro, dizer isso quando se está, ainda, inscrito na personalidade e submetido nas oposições bem/mal desse mundo pode, por vezes, ser difícil a suportar, a encaixar e a transcender.

Mas eu os tranquilizo, a partir de ontem, isso se tornará muito mais fácil no caminho da dissolução.
Isso não quer dizer que será muito mais difícil no caminho da persistência da alma e sua não dissolução, mas você viverá o que há a viver, o combate do bem e do mal, a oposição entre as diferentes partes de você mesmo, como com os diferentes seres que você reencontrar.

Mas isso não tem qualquer importância, porque você terá, também, a possibilidade de prender-se, nesse caso, ao que apareceu um dia, que é a Luz, a vibração das coroas radiantes, o fogo vital e o Fogo vibral.

Assim, você compreendeu, quando há persistência da alma há persistência dos desejos, quaisquer que sejam, há necessidade de fogo vital, há necessidade de amar essa vida, mas na materialidade que ela propicia e não em sua Essência, o que se traduz, obviamente, por modificações importantes para uns e para os outros, mas que não vão, verdadeiramente, na mesma direção.

E cada dimensão, cada direção é tão respeitável quanto aquele que é liberado vivo.
Simplesmente, vocês não estão, todos, na mesma idade, mas são, todos, confrontados ao mesmo evento, porque se trata de um evento coletivo.
Ninguém poderá escapar do Retorno da Fonte e do retorno da Liberdade, mas a Graça é total.

Se você decide permanecer nessa persistência da alma, porque ela é evidente para você e será cada vez mais evidente, nada há nem a lamentar nem a esperar, ainda menos; permaneça nisso e deixe trabalhar Maria, deixe trabalhar a estase, no momento em que ela chegar.

Você não tem, tampouco, que procurar instantes futuros, porque os instantes futuros misturam-se ao instante presente, tudo se desenrola no mesmo tempo, nós já dissemos isso: não há nem passado nem presente nem futuro.

Então, aqueles que viveram a Luz e que mantêm a alma, por escolha da própria consciência, são, talvez, chamados a ver mais coisas, além do que aqueles que nada veem, ver as situações, ver e perceber as diferenças entre o bem e o mal, ver e perceber as diferenças entre a Luz e a sombra.

É, simplesmente, seu olhar que vai dar-lhe sua verdade a viver, em função do que vive sua consciência.
O que se manifesta a você, tanto nesse corpo como em seu exterior, em suas circunstâncias de vida como no Amor que você manifesta, é cada vez mais evidente.

Nada há a fugir, nada há a esperar, há apenas a assumir: isso se chama a Autonomia e a Liberdade, mas, também, a responsabilidade.
Não se julgue, não julgue ninguém, simplesmente, aquiesça ao que há para a consciência de cada um, para o Amor de cada um, por sua capacidade de Amor maior ou menor, resultante da existência da alma ou da existência de véus ainda não dissolvidos.

Estar presente é, sobretudo, estar lúcido, não é continuar a fazer ou agir, é, antes de tudo e acima de tudo, viver a Luz, mesmo se, depois, haja dificuldades para essa Luz exprimir-se em alguns recantos de suas relações ou de suas personalidades presentes, eu o lembro, até o fim, isso não é grave, porque a Luz está presente e ela se colocará, necessariamente, mesmo se, naquele momento, você tenha dificuldade para pôr o Amor à frente e que ele, ou a situação que está à sua frente, tenha colocado o Amor atrás.

Nada há a retificar, nada há a reequilibrar por você mesmo, porque é a Luz que se encarrega, a partir do instante em que você se desengaja, não da vida, mas dessa dualidade ou dessa problemática.

Assim, portanto, você constata, em definitivo, há apenas duas possibilidades: à época, nós havíamos dito o Amor ou o medo, hoje, nós dizemos, simplesmente, a Liberdade do Amor para o conjunto, ou a privação do Amor para alguns ou para algumas zonas de vocês.

Isso não quer dizer que seja negro, isso não quer dizer que seja bem ou mal, mas que isso faz parte das partituras a tocar, isso faz parte dos atos e das cenas de teatro que não foram concluídas e que a alma tem necessidade de concluir, qualquer que seja o tempo coletivo que esteja aí.

Assim, portanto, quando nós dizemos que cada coisa está em seu exato lugar, e isso segue um plano perfeitamente orquestrado pela Inteligência da Luz, pela Transparência da Luz e pelo desaparecimento total de toda sombra nessa Terra que vive, ela também, nesse momento mesmo, sua Ascensão.

A Ascensão da Terra, a Ascensão individual já começou; a Ascensão coletiva também, desde ontem.

Esse lapso de tempo que lhes resta, até o aparecimento da Estrela, é um tempo que deve ser aproveitado para cultivar a Paz.
Isso não quer dizer desengajar-se do que a vida deu-lhe a fazer, mas fazê-lo, justamente, estando desprendido, estando não implicado, sendo, simplesmente, como alguém que desempenha, em uma cena de teatro, um papel, mas que não é esse papel nem essa função.

Assim, portanto, você chegará à Liberdade e à Liberação sem qualquer dificuldade, a partir do instante em que você deixa as dificuldades resolverem-se, não sozinhas, mas pela Inteligência, unicamente, de Cristo e da Luz.

Quando Cristo dizia: «Vocês serão dois, reunidos em meu Nome», mesmo com opiniões e posicionamentos diferentes, exemplo de um irmão prosseguiu a alma e cuja alma permanecerá, e outro irmão, cuja alma não existe mais, absolutamente, o Espírito manifesta-se, completamente, para essa alma que não é mais uma alma, mas que é apenas uma pessoa que se tornou muito simples, sem esperança, sem vida passada, sem futuro, simplesmente, que se instala, cada vez mais, no instante presente, e que será vista, do outro lado, como uma negação da Vida; é claro, ver o nada, para aquele cuja alma resiste ou cuja alma assegura a necessidade de manifestação, a necessidade de consciência em um sistema carbonado, mesmo ela resolver-se-á pela Presença de Cristo entre vocês dois.

Não há, portanto, nem em um sentido nem no outro, nem em um caso como no outro, que querer agir, querer resolver, querer interferir com a ação da Luz.

É claro, não é a mesma coisa se, no curso, tanto da dissolução quanto do retorno da alma à sua existência, há manifestações corporais que necessitam de uma ajuda.

Naquele momento, você tem, à sua disposição, todas as técnicas que já utilizaram anteriormente e que permanecem válidas e valiosas.
Simplesmente, seu posicionamento, sua leveza, também, não serão as mesmas: em um caso há implicação na emoção, implicação no mental; no outro caso não há mais mental, mais emoção ou, então, há uma clara visão do momento em que o mental ou a emoção põe-se no trabalho, criando, realmente, a percepção de que essa emoção e esse mental não são você.

Similar para o corpo
Você não desertou do corpo; eu o lembro de que o corpo físico, além de seus envelopes sutis, está, de algum modo, sendo absorvido, metabolizado e dissolvido pelo corpo de Existência, pela Inteligência da Luz, pela presença de Cristo e de Uriel, pela nova tri-Unidade.

Tudo isso se faz sem sua intervenção, seu seus desejos, sem seus anseios.
Não há mais projeções possíveis, há, simplesmente, e cada vez mais, a presença do instante presente, que se basta por si mesma, porque englobam os três tempos.

Ela engloba todas as oposições, todas as contradições em uma verdade que é bem mais ampla, bem mais Una, e que eu qualifico, com foi nomeado pelo Arcanjo Anael, de Verdade Absoluta, que não sofre qualquer contradição, qualquer oposição, qualquer luta e qualquer esperança, porque tudo ali está incluso, tudo ali está presente na mesma vibração, aquela da Consciência Unificada à Fonte, aquela que atravessou a Fonte para juntar-se ao seu estado de Eternidade, no qual nada mais há, nem forma, nem consciência, simplesmente, no retorno desse estado que não é um, a manifestação da Morada de Paz Suprema que basta para preencher seus dias, a partir do instante em que você pensa nela.

Então, é claro, há, nesse mundo, um episódio de resolução ou, se preferem, de confrontação final, no qual tudo o que deve exprimir-se e que não foi exprimido até o presente, deve sair e voltar a sair: o conjunto de crenças, o conjunto de convicções errôneas, o conjunto de erros, manifestados e traduzidos por todas as religiões, sem qualquer exceção, são atualizados e desvendados.

Obviamente, conduzindo ao que foi nomeado o Apocalipse, em sua fase final, que é uma fase, eu os lembro, antes de tudo, de Revelação, mesmo se provoque o desaparecimento do efêmero, na totalidade.

Mas se vocês estão, ainda, no efêmero, isso pode induzir, é claro, necessidades de preparar-se, necessidades de procurar, necessidades de estabilizar e provocar, talvez, ressurgências de medos.
Mas esses medos, mesmo se vocês estejam na perpetuação da alma, não poderão, jamais, durar muito tempo, mas eles estarão, é claro, mais presentes em relação àquele que não é afetado por qualquer fim do mundo, que não é afetado por qualquer vibração, mesmo se ele as viva, nem mesmo por seu corpo de Existência.

Aquele que consegue permanecer, sem o querer, simplesmente porque é sua linha de menor resistência, permanecer no Centro do Centro, no Coração do Coração, na Morada de Paz Suprema, verá o momento da Graça proposto por Maria como uma Liberação final.

Quer esse corpo permaneça ou não, isso não tem qualquer importância porque, naquele momento, a liberação é total.
Qualquer que seja o destino desse corpo, você não é mais concernido, porque seu corpo de Existência está ativo e permitirá a você bem mais do que o que permitia esse corpo físico.

Não haverá, portanto, interrupção da consciência, nem para aqueles cujo Espírito está revelado, completamente, nem para aqueles cuja alma persista na experiência da encarnação carbonada.

Assim, portanto, há um espaço de reconciliação, um espaço de Graça, um espaço de unificação que corresponde, inteiramente, à estase, que dará, a cada um, a oportunidade de ver-se tal como é e não tal como ele acredita que é.
Em relação a isso, não é um julgamento, no sentido estrito, mesmo se isso se chame o Julgamento Final.

Isso quer dizer, simplesmente, em linguagem que eu qualificaria de espiritual, que o Julgamento Final é apenas a colocação na Luz do que se opõe à Luz e à sua dissolução, tanto em vocês como em seu exterior.

Se você aceita esse princípio, apreenderá, facilmente, que todo medo desse futuro é apenas o medo manifestado pela pessoa, pela alma; o Espírito não conhece o medo, ele pode conhecer o sofrimento, é claro, mas ele não é afetado da mesma maneira que aquele que permanece na alma.

Aí estão os elementos a observar, de maneira muito simples, no que se desenrola e será cada vez mais aparente doravante.

Assim, portanto, seu marcador será tomado, cada vez mais, em relação ao ponto de vista da consciência pura e não mais em relação ao jogo da personalidade ou da alma, mesmo se ela exista até o momento da passagem, até o momento da estase.

Aí, as coisas – na saída ou no curso desses três dias e três noites – tornar-se-ão muito mais fáceis a viver, porque será o que haverá a viver, quer você esteja liberado da alma ou, ainda, submetido à alma, é, exatamente, a mesma coisa, ou seja, o retorno à sua Eternidade, o retorno a uma de suas Linhagens Estelares, o retorno à sua Origem Estelar, o retorno à experiência carbonada livre e, para alguns, a experiência dos mundos carbonados, porque seu valor de combate é absolutamente real, mesmo se não esteja voltado para os bons alvos.

Corresponde à integração do Si que poderá, então, manifestar-se no papel e no âmbito da liberação completa de um Sistema Solar, disso o Comandante já falou, perece-me.

Então, eu lhes proponho colocar-nos, juntos, além das palavras e além de minha Presença e além de cada uma de suas Presenças, para colocar-se na Eternidade, para colocar-se na Transparência, na Alegria e, como disse o Arcanjo Uriel, no Amor.

É claro, eu desconfio que haverá questionamentos em relação ao que eu acabo de dizer, vocês encontrarão as respostas de minha parte, ou de outras partes, nos momentos de questões, ou seja, do que constitui, propriamente ditos, as Publicações da Ascensão desse mês de fevereiro de 2015.

Assim, portanto, permanecemos agora um instante, um momento fora do tempo, no que é, de toda a Eternidade.

Eu os amo, eu os abençôo e eu sou vocês, cada um de vocês, e é isso que há a viver, no espaço de seu coração, no espaço do Silêncio.
Vamos começar agora.


... Silêncio...


Eu sou Ma Ananda Moyi, e eu lhes dou a minha Paz.

Pelo Amor e no Amor, eu permaneço em vocês, como vocês permanecem em mim, na Eternidade...

Até breve.


Tradução Célia G.

http://leiturasdaluz.blogspot.com.br/2015/02/ma-ananda-moyi-16-de-fevereiro-de-2015.html

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