Borboleta

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quarta-feira, 18 de março de 2015

CARNETS DE FÉVRIER 2015 - PARTE 5


Publicações ou notas de fevereiro de 2015





Quinta Parte


Todas as bênçãos.
Vamos, se querem, continuar nessa publicação do mês de fevereiro, as Notas.
Então, vamos começar, caro amigo, com a primeira questão que foi formulada.

QUESTÃO 40: sentir uma consciência vir colar-se e passear em nós, sem nosso acordo, pode ser considerado como uma violação ou, efetivamente, como um processo que nos permite abrir-nos ao Desconhecido, ao Amor, ao Ilimitado?

Então, caro amigo, essa questão é muito interessante, porque nós havíamos falado, já há vários anos, das possibilidades de comunhão, de fusão, de deslocalização da consciência.

Naquele momento, vocês deviam estabelecer uma comunicação vibratória, oral, eventualmente, para decidir viver essa comunhão ou ir visitar, se se pode dizer, em consciência, sem, necessariamente, o corpo de Existência, outros lugares; é a mobilidade da consciência que se realiza nesse momento.

A dificuldade, como foi exprimido por essa questão, para falar de violação, é preciso que haja penetração no interior de alguma coisa.
Ora, eu lhes disse – e isso foi repetido já três ou quatro vezes desde ontem – há uma sobreposição dimensional da 3D e da 5D.

Nas dimensões unificadas nada há a violar, porque tudo é transparente, tudo é percebido instantaneamente, ao mesmo tempo.
Um reencontro que se produza, por exemplo, entre corpos de Existência, pode fazer-se com o Corpo de Existência ou, diretamente, de consciência a consciência.


O problema é que existe, nesse mundo no qual vocês ainda estão presentes, há limites, o limite do corpo; ligado a essa noção de limite decorre, diretamente, o confinamento.
Vocês estão confinados, de algum modo, com a impressão, efetivamente, de que algo pode penetrá-los, uma consciência pode penetrá-los sem pedir seu acordo.

Mas se você mesmo tornou-se mais ou menos transparente e, portanto, mais ou menos na quinta dimensão, em curso de Ascensão, quais meios você tem, efetivamente, de bloquear tudo o que o penetra?
Isso é válido, efetivamente, para as consciências, mas é válido, também, para todas as ondas que percorrem a Terra.
Portanto, essa Transparência é inevitável, durante o tempo da sobreposição de um mundo limitado de um lado, e de um mundo ilimitado do outro lado.

Portanto, é claro, para a personalidade que se vive nesse corpo, há violação, mas, para aquele que está no coração, não pode haver violação.
Porque uma energia chega, uma consciência chega, ela o atravessa e ela vai fazer ressoar, ou não, em você, alguma coisa.

Então, é claro, isso pode ser desagradável, mesmo se você esteja perfeitamente equilibrado, perfeitamente liberado, eu diria, você será mais ou menos afetado pelas consciências que reencontram lá de cima ou daqui, de outros lugares, mas, também, por todas as correntes energéticas, telúricas, geobiológicas que estão presentes sobre a Terra.

Há uma permeabilidade, na falta de Transparência, de momento, que decorre, diretamente, da sobreposição do Face a Face individual, mas da sobreposição de dois mundos que não têm as mesmas regras nesse mundo ação-reação.

Nos mundos unificados, na 5D que se diz aqui, não há tudo isso.
Há apenas a Ação de Graça.
O problema é que, nessa sobreposição, há atritos, tanto em você como em seu exterior.
É, eu diria, uma passagem obrigatória, porque eu esclareço, também, que ser perturbado por uma consciência ou por uma energia, se ela faz apenas passar, não é grave, não há qualquer desordem consecutiva a esse encontro, se posso dizer.

Em contrapartida, se a estrutura da personalidade é ainda, verdadeiramente, proeminente, efetivamente, você vai viver isso como uma violação, quer seja um ser de Luz, um ser dito diabólico ou uma energia, mesmo, positiva, por que não?
Mas o princípio de tornar-se Luz é, efetivamente, ser transparente, ou seja, é através do que foi explicado há pouco (por Irmão K, ou outro, eu não sei mais), a diferença entre a pureza e a Transparência.

A pureza é um esforço, é uma Ascensão pessoal; a Transparência é um estado de fato, que chega diretamente, também, por sua Liberação, mas, ao mesmo tempo, pela supressão de limites, a supressão do confinamento.

Então, é claro, mesmo Cristo, se Ele vem ao seu lado, há os que estão na personalidade ou, mesmo, quando Maria lançar seu Apelo, que vão chamar a isso uma violação.
Há violação a partir do instante em que não há Transparência.
Há violação a partir do instante em que a informação, a energia, a vibração, a corrente 

elétrica, a consciência que entra não está, como dizer..., em acordo com sua vibração.
Mas se você é totalmente transparente, primeiro, o que não está em ressonância não pode manifestar-se porque, se você é transparente, isso quer dizer que você desapareceu e que você é Luz, mesmo estando, ainda, presente nesse corpo.
Mas as leis da Luz cobrem, se posso dizer, e ultrapassam, amplamente, as leis da ação-reação.

Isso quer dizer que, nesses momentos, você pode observar o sentimento de uma violação ou de uma intrusão, em todo caso.
Mas o sentimento de intrusão concerne, diretamente, aos limites.
Isso quer dizer que, em você há, ainda, limites.
Se você é suficientemente transparente, em que uma energia pertencente a esse mundo ou que venha de planos infernais ou de planos da sombra ou de planos da Luz pode incomodá-lo?
É claro, há uma intrusão, há um ajuste, mesmo para a Luz, o Face a Face, mas, também, para todas as outras energias.

Então, é claro, isso pode afetá-los e vocês se tornam, eu diria, todos, eletrossensíveis e magnetossensíveis, mas, também, sensíveis, no plano da consciência, a tudo o que se apresenta e que, de momento, era, frequentemente, invisível.

Portanto, o perigo é recair na necessidade de proteger-se e, portanto, de redobrar rituais de proteção, rituais de orações e, portanto, fazer-se pôr o dedo na dualidade.
Há dois modos de proceder: se vocês já estão a caminho para essa Transparência, para essa Humildade e essa Simplicidade, vocês acolhem, indistintamente, tudo o que se apresenta e tudo o que os atravessa, porque nada pode afetá-los, em definitivo, hein?, nem as ondas, nem as consciências, nem os desencarnados, nem os demônios.

Vocês estão em outro nível de realidade quando estão, nesse corpo, liberados.
Isso não quer dizer que isso não existe, não quer dizer que vocês não vão senti-lo, ressenti-lo, ser afetados por isso, mesmo, mas vocês não descreverão, jamais, isso, como uma violação ou uma intrusão.
Se há violação e intrusão, é que, necessariamente, vocês ainda têm limites.
Vocês deveriam ser, eu deveria dizer, impassíveis a toda manifestação nesse mundo, de consciência ou de energia.
É o único modo de atravessar, não parar, nem a sombra (isso, isso vai melhor), mas, ainda mais, parar a Luz, porque parar a Luz, enquanto a Luz se derrama, pode criar desordens e, portanto, a Luz, nesses casos, é, também, uma intrusão.

É apenas a partir do momento em que você é sua própria Luz, inteiramente, que nenhuma intrusão pode produzir-se.
Por exemplo, você pode estar dormindo e ser atacado, ou concebê-lo como tal, mas, se você é transparente, nem mesmo você será acordado pelas forças que o atacam.
Você é transparente, também, para elas.
Você não tem qualquer tomada, em si, que permita a intrusão.
O que é que permite a intrusão ou o sentimento de violação?
É o medo, é claro, é a predação nesse mundo, tanto a sua como aquela do outro.

Não se esqueça de que os demônios obedecem à Luz, eles não podem fazer de outro modo, é impossível.
Olhe Cristo, ele ordena aos demônios para lançarem-se nos animais, e eles saltam pelo penhasco.
Não há necessidade de oração ou de ritual.
A Luz dissolve os demônios, tanto os seus como aqueles dos outros.

Portanto, um demônio constituído por uma força elementar ou organizada pelo que resta de predação, mesmo se as linhas de predação tenham desaparecido, há, sempre, os arcontes que estão prontos a manifestar-se ou outras entidades que não pertencem ao mundo da Luz.
Mas se elas se manifestam a você, é que há uma razão.
Porque, se você é suficientemente luminoso, eu deveria dizer, mesmo, suficientemente transparente, e se você é capaz, nessa situação, de apagar-se, de desaparecer, mas o demônio desaparece também.

É claro, há tóxicos reais e concretos.
Se você absorve o arsênico, eu não tenho certeza de que isso nada lhe faça.
Mas não nos dirigimos ao mesmo registro, não é?
Aí, falava-se, efetivamente, de consciência, de energia, não é a mesma coisa para os elementos estritamente materiais.

Se você toma, atravessando a rua, um bloco que cai do teto, liberado ou não, você é, definitivamente, liberado, quer você queira ou não.
Então, será que é demoníaco ou será que é a Luz ou será que é o carma ou será que é a Graça?
Segundo você esteja, receber um bloco sobre a cabeça, isso pode representar uma Graça magnífica, e isso pode representar, também, uma punição terrível.
Mas isso depende de onde você está, na opacidade ou na Transparência?

A Luz pode ser, também, devastadora para aqueles que mantêm a opacidade ou a dualidade.
E, no entanto, será que a Luz é mal?
No entanto, ela faz o mal.
Mas o mal que é feito depende apenas de seu posicionamento em relação à Luz e de nada mais.

Bem, creio que vou escutar as últimas questões, e vou permanecer, também, porque eles me venderam todos os bilhetes.

***

QUESTÃO 41: as Estrelas encarnadas transmitiram mensagens através de canais?

Houve uma, uma vez.
E é tudo.

***


QUESTÃO 42: quando todo alimento faz sofrer, convém comer antes do zênite ou deve-se cessar todo alimento sólido?

Então, aí, caro amigo, isso foi explicado, já, há numerosos anos.
Hildegarde de Bingen e Anael insistiram no esforço não dos alimentos ou da toxicidade ou da pureza dos alimentos, mas o que se chama o esforço de digestão.

O que é que acontece quando você digere?
A energia, o sangue e um conjunto de moléculas colocam-se no ventre.
O que é que acontece desde que as Portas, o eixo Atração/Visão foi retificado, em 2012, no fim da Liberação da Terra?
Aconteceu que você teve dores e muitos tiveram problemas digestivos.
E, infelizmente, o condicionamento alimentar é, certamente, a predação a mais importante da humanidade, independentemente da consciência.

Nas outras dimensões, ninguém come um congênere ou algo vivo.
Há cerimônias nas quais se pode absorver algumas coisas, mas com noções de festas, se querem, noções de ágape, ou seja, refeição simbólica, como a Ceia, por exemplo, que Cristo fez, mas, aí, você fala da alimentação quotidiana.
Mas você deve ter-se apercebido, não para todo mundo, mas para muitos, que, como foi dito, as necessidades fisiológicas, mas, também, as necessidades alimentares são muito menos importantes do que anteriormente, porque vocês são nutridos de Luz e apenas da Luz, e há inumeráveis casos que se produziram sobre esta Terra, bem antes das Núpcias Celestes, de seres humanos que viviam comendo o prana.

Vocês não comem o prana, vocês comem seis vezes o prana, porque é do prana agenciado em partículas adamantinas e é muito nutritivo.
Então, é claro, seu corpo é um marcador.
Se você engole algo e sente, mesmo se tem fome, porque a fome, quando você experimenta a fome, você não sabe se é, unicamente, um sinal químico ligado à glicemia, ligado aos endócrinos ou se é um sinal, realmente, de sua consciência ou do corpo em sua totalidade.
E há hábitos, também, que se põem em cima disso.
Fazer três refeições, comer pela manhã, ao meio-dia, à noite, dizendo-se que, se você não respeita isso, vai desenvolver doenças.
Mas você vê, efetivamente, por si mesmo, que o que o torna doente é o alimento, não é o fato de não comer, exceto se você tem hipoglicemias ou sintomas que necessitam de uma correção, não é?

Portanto, cada caso é um caso diferente, cada pessoa tem um comportamento diferente, mas o melhor modo de proceder é não decidir isso ou aquilo em seus alimentos, é ver o que seu corpo reclama, uma vez que ele está dentro, porque, antes que ele esteja dentro, você sabe se é bom ou não para você.
Às vezes, você tem vontade, por exemplo, de beber tal bebida que você tem o hábito de beber, e você decide bebê-la e, naquele momento, essa bebida que, de hábito, não dá problema algum, começa a desencadear-lhe um problema.
É similar para os alimentos.

Você deve ter constatado que alguns alimentos não passam mais, absolutamente, e que outros passam sem dificuldade.
E não são, necessariamente, sempre, as regras que foram editadas até o presente.
Às vezes, seu corpo pode chamá-lo a comer um steak bem sangrento ou cru, porque seu corpo reclama-o.
Não é a mesma coisa do que ter vontade de comer a carne, porque é um hábito ou porque é um prazer.
Você observa, aliás, que o que lhe dava prazer não consegue mais dar-lhe prazer ou, então, muito mais rapidamente do que antes ou, então, alguns hábitos alimentares ou de consumo veem-se recusados pelo corpo, mesmo se sua cabeça diz sim, o corpo diz não.

Então, o que é que você faz nesses casos?
Você segue os hábitos, você segue seus hábitos alimentares, você segue seu gosto, você segue seu desejo ou você cuida do que exprime o corpo?
Não há necessidade de chacra, nem mesmo do Canal Mariano, eu falei disso há alguns meses, sobre a decisão, por exemplo, de ir a uma loja comprar uma salada e sair com um pepino, mesmo se você não goste de pepino.
Tudo isso é da lógica elementar.
Você não vai continuar a alimentar-se de tal modo se sente que seu estômago ou o conjunto de seu corpo recusa-o.

Como é que ele recusa?
É muito simples, vocês todos sabem: por uma náusea ou uma repugnância mais ou menos profunda.
E, se você persiste, se você prossegue a refeição, bem, ela não desce mais e, depois, vai dar dor no eixo Atração ou nas Portas Atração/Visão e você vai ter enxaquecas, vai ter dores articulares.
Mas você não é responsável e, aí, é instantâneo.
Isso não é algo, por exemplo, como o glúten, quando são necessários anos antes que as intolerâncias apareçam.
Aí, é imediato.
Você sente, já, quando está na boca, que, mesmo se você tivesse vontade de comê-lo ou de bebê-lo, isso dá «gulp», como vocês dizem.

Então, você respeita ou não o que pede o corpo?
Você deixa esse saco de carne viver, tranquilamente.
Ele lhe pede tal alimento, você dá a ele tal alimento.
Mas, se você decide colocar tal alimento porque isso responde a uma lógica, a uma necessidade de calcular tal coisa ou tal coisa, você não vai sair disso.
Você vai ficar cada vez mais doente.
É preciso escutar o corpo e, mesmo se você seja vegetariano há trinta anos, se seu corpo reclama uma fonte de proteínas animais, faça-o, mesmo se isso o enjoe.

É o corpo que se deve escutar, não a cabeça.
Você pode, a rigor, escutar o Canal Mariano, mas você teria surpresas em relação aos seus alimentos.
E, aliás, você vai constatar, também, que, conforme os alimentos, antes eram as Portas que se ativavam, as Portas Atração e visão, e que faziam mal, ou seja, todo o sistema digestivo.
E, aí, você vai constatar que isso não será, unicamente, ao nível digestivo, que, se você come o que é não é preciso, você terá uma náusea profunda, mas que vai enjoá-lo para nunca mais colocar o que o corpo não quer.

E é a mesma coisa para todo mundo, em graus diversos.
Você tem, às vezes, a impressão de ter fome, você tem a impressão de estar em hipoglicemia, então, você vai comer.
Mas a hipoglicemia, você pode pôr um grama de açúcar sob a língua, isso basta, e você vai aperceber-se de que você vai fazer desaparecer a hipoglicemia, mas que, depois, o ventre não vai ficar contente, porque você não escutou o corpo em sua totalidade.

Para escutar o corpo é preciso escutar não a sua cabeça, não os seus desejos, não as suas concepções de alimentação, mesmo se seja preciso privilegiar, efetivamente, vocês sabem disso, aliás, as pequenas quantidades regulares, ao invés de refeições constituídas como antes.
O ser humano é o único animal, mamífero, que organizou refeições em horário fixo.
De qualquer forma, é preciso saber disso.
É como se você visse uma serpente que espera o meio-dia para comer.
Isso seria, de qualquer forma, bizarro, não é?

Ora, se esse corpo está, agora, liberado, deixe-o exprimir o que ele quer, não o que quer sua cabeça ou seu gosto, ou os seus sentidos ou as convenções sociais.
Por que comer a tal hora porque é a hora de comer?
Não há hora para comer.
Não há hora para dormir.
Não há hora para fazer o amor.
Por que é que vocês querem colocar horários nas refeições?

Então, é claro, por convenção social ou por comodidade, é mais prático, em uma casa ou em um lugar ou em um escritório reunir-se à mesma hora, é claro.
Mas, quando você está só, o que é que você segue?
Seu apetite, o apetite do outro, o que lhe diz o corpo ou o que lhe diz a sua cabeça?
O corpo não lhe mentirá, jamais, mesmo se seja um alimento que você conhece, que você tenha absorvido milhares de vezes, pode chegar um momento no qual esse alimento não pode mais passar, o corpo não o quer.
E, por vezes, o corpo vai chamá-lo a comer algo que lhe parecia totalmente absurdo.

Então, se você segue o gosto, você será pego na armadilha a cada vez.
Porque o gosto não é, necessariamente, o que corresponde ao corpo, e é essa a dificuldade para as pessoas que têm o hábito de alguns gostos, de alguns alimentos, de algumas texturas, de algumas características, por gosto.
Mas, aí, o ventre comanda.

Eu lhes falei, não por acaso, do plexo solar e do chacra da garganta, nesse momento – é o que está de cada lado do coração – porque, efetivamente, é-lhes dado a ver o efeito, por exemplo, de uma contrariedade ou de uma energia que vai fazer-lhes «gulp» na garganta ou «gulp» no ventre, em função dos alimentos que vocês ingerem e, em breve, vocês constatarão que isso se produz, também, para os pensamentos.
Esse é o estágio o mais, mais sádico para alguns, mas o mais evoluído para outros.
Vocês vão constatar que, conforme seus pensamentos, seu próprio corpo reage.
Você vai dizer: «Bem, eu vou à praia», e você vai sentir que o corpo não quer ir.
No entanto, você diz: «Eu quero ir».
É similar para tudo.
E são coisas cada vez mais sutis.
Similar ao nível do pensamento: você vai aperceber-se, por exemplo, de que há um problema que voltava sem parar e que, com a pequena bicicleta da época, gira assim, mas, agora, ela não pode mais girar.

O que há aí como solução?
Ou você atravessa isso, a situação, os eventos, as pessoas, colocando, como eu disse, o Amor à frente, ou seja, no Abandono total à Luz, mesmo se seja uma bofetada que lhe chega de um modo sutil ou grosseiro.
Aliás, se você está, realmente, na Transparência, não há razão alguma para que uma bofetada coloque-se em você, ou que um bloco de cimento caia-lhe sobre a cabeça, exceto se seja uma Graça Celeste.
Agora, se isso se produz, é um convite para ver o que permitiu isso em você, não no outro ou não na situação.
Porque se, naquele momento, você acusa a situação, mesmo se ela é real, você verá que a consciência e o corpo não estão, verdadeiramente, sempre de acordo.

Portanto, isso se produz com os alimentos, isso se produz e produzir-se-á, cada vez mais, com seus pensamentos, ou seja, quando você tiver pensamentos que não são, verdadeiramente, Amor, bem, porque os temos, todos, mesmo quando se é Liberado vivo, mesmo eu, em minha vida, há, sempre, momentos em que se irrita, isso faz parte da relação social, muito simples.
E há, às vezes, coisas que o enervam ou há coisas que vêm agredi-lo, mas, a um dado momento, você verá que, quando você emitir essa agressão ou algo que não está, eu diria, em uma espécie de sintonia com a Luz, bem, isso não vai dar certo.

Atração/Visão vão dar dor.
Os Triângulos da cabeça vão rebelar-se e você terá dores de cabeça, sentirá um Triângulo que queima ou que não consegue mais mover-se ou reverter-se.
E a consciência não poderá mais funcionar, também, como você tinha o hábito que ela funcionava.
Tudo isso é colocado sob os seus olhos.
Tudo isso aparece a você.
Para os alimentos, isso é evidente, para muitos de vocês, já há numerosos anos.
Para o pensamento, isso vai ser muito engraçado, isso acontece muito em breve, aí.
É o que se chama tornar-se co-criador.
Você cria a realidade.
Ao mesmo tempo no novo e no antigo mundo.
Eu digo mundo, para falar de dimensões, é claro; eu não falo desta Terra.

Observe o efeito de seus diferentes pensamentos em você.
Imagine que você tenha um ressentimento ou algo que lhe permaneceu atravessado na garganta.
A lógica gostaria que, jogando as cartas sobre a mesa, você exprimisse, à situação, à pessoa, as coisas, para não guardá-las, para não ter um rancor.
Mas, aí também, uma outra solução: é de apagar-se e deixar a Luz à frente.
E você constatará que, muito rapidamente, essa situação, essa relação apazigua-se.
Mas, para isso, é preciso seguir, realmente, as indicações da Luz.
Porque você não pode, tal dia, dizer: «Ah, bem, eu quero, sim, seguir a Luz», mas, no dia seguinte, por exemplo: «Não, sou eu que decido, porque tenho outras coisas a fazer».
Não, é um engajamento total, agora.

Não se está mais nas tergiversações, não se está mais nas escolhas.
Está-se, eventualmente, no Apelo, mas está-se, sobretudo, na manifestação do que se é.
Eu disse, em numerosas reprises, que se pode tanto matar com palavras como com uma arma.
Isso vai tornar-se ainda mais verdadeiro.
Uriel, o que é que ele fez há pouco?
Ele destrancou o Verbo Criador, completamente, na superfície desse mundo.
Então, aqueles que se servem da própria palavra para travestir o Verbo, isso apenas pode terminar mal.

Aliás, há exemplos nas diferentes regiões do mundo, sob diferentes versões e que foram, aliás, sugeridas, de modo hábil, pelos fantoches – que se creem, ainda, fantoches, eles não são, mesmo, mais, fantoches.

Cabe a você ver a que você dá seu corpo e sua consciência, a quem você porta atenção, o que é que você decide resistir, porque isso lhe agrada, enquanto, talvez, ao que você é, na Eternidade, isso não tem, absolutamente, qualquer importância.
Você está, como disseram outros intervenientes, verdadeiramente, no Choque da humanidade, na revelação desse Choque, a título individual e, muito em breve, verdadeiramente, coletivo.

Ninguém poderá passar através das malhas da rede.
Não há lugar algum onde esconder-se.
Nada há a que agarrar-se.
Nem mesmo a espiritualidade.
Deixe cair e esqueça de tudo isso.
Fale agora, doravante, unicamente, da consciência.
A consciência e a a-consciência.
Não para dizer coisas disso, mas para vivê-lo.

Quando eu digo fale, é exprimir o que você é, realmente.
E não o que pede seu gosto, seus hábitos, seus condicionamentos residuais, eu diria, que não são mais Linhas de predação, mas que são, de qualquer forma, condicionamentos que você mesmo induziu em si, conformando-se a um modelo social.


***

QUESTÃO 43: por duas vezes o silêncio da sala mudou, assim como a luminosidade. As pessoas presentes constataram-no, a energia penetrou-me pelo alto da cabeça e pela Porta KI-RIS-TI. O que aconteceu?

É muito simples, é o que fez Uriel, mesmo se não há...

Então, eu vou falar de encanamento, não é, você vai compreender imediatamente.
Você tem a nova Tri-Unidade, que está inscrita na Nova Eucaristia, sobre três pontos, dos quais um é um chacra e dois outros são Portas, nas quais se encontram, também, os chacras de enraizamento da alma e do Espírito, esquerda e direita, perdão, direita e esquerda, não é?, e o chacra do coração abaixo.

Você tem a estrutura do Triângulo de Fogo na cabeça, que é, exatamente, a mesma coisa que o Triângulo da Nova Eucaristia.
Uriel destrancou algo de essencial há pouco.
Ele realinhou os diferentes componentes que estavam, até o presente, separados, ou seja, as Coroas radiantes, os chacras, a Onda de Vida, o Canal Mariano na Nova Tri-Unidade, ou seja, do coração.

Eu o lembro de que, no peito, há os quatro Pilares.
Falta-lhe, na Nova Trindade, a porta KI-RIS-TI das costas.
Ele destrancou não a ruptura do pericárdio, que já ocorreu em outros momentos, mas a circulação e a comunicação entre a porta KI-RIS-TI e os três pontos, as três Portas do Triângulo da Nova Eucaristia.
Isso quer dizer que o que se realizou, que se realiza ao nível das Cruzes, as Cruzes medianas, sagitais, as Cruzes fixas, as Cruzes mutáveis ao nível da cabeça, hoje, há abertura pela Luz Branca desse selo.
E, é claro, conforme as Presenças que estão aí e dependendo do que aconteceu, efetivamente, a luminosidade, o Silêncio e a qualidade vibratória dessa sala, mas, também, de vocês, mudou, totalmente.
É evidente.
Você vai senti-lo em seu corpo.

De momento, vocês tinham Cristo que se apresentava, eu os lembro, pela Porta KI-RIS-TI, que bate à Porta posterior que é ligada, como por acaso, ao chacra do Coração.
A Porta KI-RIS-TI é a emergência do chacra do coração que há à frente, hein?, é a haste que atravessa de trás para frente.
Essa haste estava encerrada não pela bainha dos chacras que, também, estavam encerradas, mas é liberada pela descida ao longo do canal mediano, que se tornou Canal do Éter, pelas partículas adamantinas que queimaram as bainhas isolantes dos chacras.
Restava uma última bainha isolante que é diretamente ligada ao Verbo Criador, ou seja, ao décimo primeiro corpo, mas, também, à comunicação e à circulação da Luz entre KI-RIS-TI, atrás, e os três pontos à frente, e reciprocamente.
Isso quer dizer que os quatro Pilares do coração estão ativos não, unicamente, na consciência, mas, também, em sua estrutura física e de Existência.
Isso pode dar-lhes variações, e isso pode ir até problemas do ritmo cardíaco, mas é uma transformação que é necessária.

Eu os lembro de que, na 3D unificada, eu os lembro...
Eu lhes digo – eu não acredito ter-lhes dito – na 3D unificada, quer seja junto aos nossos queridos Dracos (que são, por exemplo, os administradores, mas não falsificados, digamos, que arrastaram outras consciências ao confinamento), quer seja em vocês, aqui, nesse corpo, quer seja em um Arcturiano de 3D unificada, essa permeabilidade é, agora, obtida, e é o que vai dar conta, também, que seu Templo secreto e sagrado interior, no qual se desenrola a alquimia final, está, agora, aberto a todos os ventos.
É a Transparência.
É a pureza e a Transparência.

É dessa comunicação de que havia, simplesmente, sido relatada, há quatro anos, por Aurobindo, a propósito de um esquema, eu os lembro, de um basculamento de um Triângulo que estava situado entre esses três pontos e o ponto que está atrás.
Reveja isso e você vai aperceber-se de que o que se chama o Coração do Coração, o Núcleo de Eternidade, a Gota Vermelha e a Gota Branca é uma estrutura geométrica perfeita que porta um nome erudito que eu não conheço, mas que você perguntará à Cabeça de Caboche [o canal], porque ele olhou isso nos livros.
Eu o vejo e eu o vivo, você vai vivê-lo.

Há um cristal de 24 facetas, é esse o prisma do Coração.
É isso que é, se querem, o combustível, o comburente do corpo de Existência, mas, também, sua Eternidade.
Um Cristal perfeito que está, ao mesmo tempo, na pureza a mais total e na Transparência a mais total.
É um corpo especial, um agenciamento de estruturas e de ondas específicas que é o coração do ser.
O que fez Uriel foi favorecer a abertura definitiva do décimo primeiro corpo que era, eu os lembro, o último a ativar-se.
Alguns já o viveram há vários anos, isso foi dito, a ativação do Verbo Criador e do décimo primeiro corpo.

Aí, o que aconteceu é muito mais vasto ao nível da Terra, porque isso aconteceu hoje.
E é muito preciso, se é hoje.
E, se não lhes demos reunião, é porque não há mais reunião, mas porque era importante que nós lhes disséssemos que é nesse dia muito preciso, que vocês nomeiam 15 de fevereiro de 2015, 15-2-2015.
Cabe a vocês ver, para aqueles que gostam dos números...
Estamos fora do assunto.
Mas eu quero dizer, com isso que, efetivamente, a luminosidade, tanto a sua como aquela da sala, o Silêncio da sala, será, eminentemente, diferente.
E no conjunto do planeta, não apenas para vocês, aqui, é claro.

Há uma fusão que se realiza entre a Onda de Vida, os chacras dos pés, todos os chacras, todas as Portas, todas as Estrelas, o Canal Mariano, todos os Triângulos do corpo de Existência e a estrutura específica que é uma forma de geodese, eu não posso dizer melhor, que é uma reunião de vinte e quatro frequências e de vinte e quatro Triângulos ao nível do CORAÇÃO.
Aí é o CORAÇÃO, o que se chama o Átomo Embrião principial, primeira emanação do Absoluto, presente em cada um.
Aí está por que, sim, efetivamente, e, aliás, quando Uriel voltar, vocês terão esse esclarecimento e esse efeito estroboscópico que os penetra por toda a parte e vocês serão irradiados, também, por formigamentos na parte superior do corpo e que vão penetrar, progressivamente, todo o corpo.

Uriel realizou o último basculamento.
Foi hoje.
E o seu segue, muito em breve, e a atualização coletiva também.
Está feito.
A bainha isolante do coração, que corresponde à última camada isolante do planeta, está rompida.

A Liberação da Terra permitiu, por duas forças, uma força que sobe e as três forças que descem, realizar isso.
É o que vocês perceberam, alguns de vocês, no instante em que isso se produzia e na hora em que isso se produzia.
Mas vocês verão os frutos disso e as consequências muito, muito, muito rapidamente.

***

QUESTÃO 44: você poderia falar das noções de equidade e de equanimidade que se atualizam nesses tempos?

A equidade é ligada à noção de igualdade, se você quiser.
O que quer dizer que duas pessoas, ou uma pessoa em relação a outra situação ou em relação à vida, em geral, demonstra o apagamento e não faça passar sua pessoa primeiro, nem o outro primeiro, mas põe em um pé de igualdade ela e o outro.
Sem qualquer diferença entre ela e o outro.
Isso vem assim que há haja mais barreira, assim que os limites da encarnação, ou seja, a última camada isolante esteja queimada.

É o que aconteceu com Uriel hoje.
E isso vai evoluir, vocês já tinham as premissas disso, através da sensibilidade às ondas, às consciências, mas, aí, elas não vão mais incomodar porque, se esse trabalho realiza-se, realmente, e é o caso, vocês vão entrar na Transparência, e a Humildade, isso quer dizer que ela está aí, na preliminar.

Então, a questão é o quê?
Você poderia falar-nos de noções de equidade...
A, a equanimidade!
Então, a equanimidade é algo que é aplicado não, unicamente, nas noções, por exemplo, de partilha ou de respeito mútuo, tanto de você como do outro, mas a equanimidade é algo que vai levá-lo a colocar um olhar que pode parecer exterior ou de desengajamento.

Ou seja, não se sentir implicado no que quer que seja.
Mas isso não quer dizer estar na negação.
Isso quer dizer estar, ao mesmo tempo, na situação, mas ter suficientemente, digamos, recuo, eu não tenho palavra mais adequada, suficientemente presente no Si e na Eternidade para que, mesmo o que pertence, por exemplo, à sobrevida, ou às convenções sociais, ou à convenção de corpos em sua relação entre eles ou situações entre elas não é maia afetado pelo que você é.

A equanimidade não deve ser confundida com a indiferença.
A equidade é uma partilha equitativa entre a existência de si e a existência do outro, ou a existência de si e a existência de certo número de situações nas quais se procura tornar as coisas iguais e harmoniosas.
Na equanimidade, isso quer dizer que se está totalmente apagado, ou seja, que o outro toma mais importância do que si, porque se apreendeu que o outro é si.
E isso, apenas pode-se fazê-lo com o Amor à frente, esquecendo-se – ao mesmo tempo vendo-o – tudo o que faz as diferenças, sombra, Luz, Amor, não Amor, ódio, sofrimento, para atravessar com o mesmo vigor de irradiação da Luz espontânea da Fonte que você é.

Naquele momento, a equanimidade é real, ou seja, na expressão popular: você está pronto para dar sua camisa.
Porque você sabe que o outro é você, por tê-lo vivido.
Mas se você põe o Amor à frente, você permanecerá na equidade, portanto, na noção de partilha.

Enquanto a equanimidade não é uma partilha, ela é uma adição, uma multiplicação e um conjunto bem mais vasto, na condição de que isso seja, realmente, vivido, e de que isso não seja algo que seja ligado ao fato de sentir-se superior a alguma coisa ou a uma situação ou a outro irmão ou irmã.

Aí está o que eu posso dizer, ao nível, é claro, espiritual.
Eu não falo de nível básico, humano, relacional, social, mas, verdadeiramente, de um sentido espiritual, do Espírito, se prefere, uma vez que a palavra espiritual evoca más lembranças para alguns.

E você constatará, aliás, que, quando há essa variação de luminosidade, quando isso lhe pareça iluminar-se, quando a densidade do ar muda, você tem os triângulos, as Portas, que se ativam.
Então, não procure compreender porque e como, e como eu vou fazer, viver o instante presente.

Viver o instante presente é, sobretudo, não procurar compreender.
Como você pode procurar compreender, ou refletir, e estar presente, ao mesmo tempo, totalmente, ao que se desenrola?
Você não pode misturar a compreensão ao que se desenrola.
Você não pode misturar a vigilância bem/mal ao que se desenrola.

Caso contrário, você não o vive, caso contrário, há resistências, caso contrário, há medos.
Aquele que está em curso de Liberação, aquele que está realizado ou liberado, aquele que viveu uma das Coroas radiantes do coração, eu repito, pode utilizar isso para a equidade, para a equanimidade ou para o desaparecimento.

Tudo depende do que você dá a ver ao seu redor.
Será que você está em uma missão?
Em um papel?
Mas nós lhe dizemos bravo, porque nós o esperamos de pé firme, para felicitá-lo por seu devotamento.
E, depois, há outros que compreenderam, efetivamente, que havia, como dizer..., uma espécie de pilantragem nesse nível.
Isso não é uma pilantragem, não se deve reagir assim, é, simplesmente, a estrita verdade de seu posicionamento.

É preciso assumir e é preciso enfrentar, é preciso confrontar e, depois, sobretudo, é preciso atravessar, em todos os casos.

***

QUESTÃO 45: eu trabalho no barulho e multidão, enquanto gosto da calma e do silêncio. Como manter a Unidade em tal ambiente?

É que, para você, há necessidade de tal ambiente.
De momento, é – você fala de loja – mas, quando muitas coisas vão zumbir em seus ouvidos, que você vai ver a desintegração da Terra e o que vai acontecer, aí também, você vai ser perturbado, não é?
Como você vai reagir nesses casos?
Você vai dizer: «Bom, dê-me uma técnica, é preciso que eu encontre uma técnica para não mais ver isso ou não ser afetado».

Mas aquele que é liberado não é afetado, mesmo por uma explosão atômica.
Você deve habituar-se a deixar-se atravessar.
Não há qualquer razão para que uma Unidade que tenha necessidade do silêncio, do recolhimento, seja uma Unidade estabelecida.
A única Unidade estabelecida é aquela que se manifesta, quaisquer que sejam as circunstâncias, tanto interiores como exteriores.
Quer seja um osso que se quebre, quer seja a perda de alguma coisa ou, ao contrário, a chegada de alguma coisa, isso não tem qualquer espécie de importância.

Se você é equânime, você não pode ser, de maneira alguma, afetado.
Então, naquele momento, se você diz que consegue viver a Unidade assim que há a calma, em uma atmosfera, vamos dizer..., propícia, a atmosfera da Terra arrisca não ser propícia nos dias que vêm.
E, no entanto, é em meio a isso que você deve demonstrar o que você é, não fugindo disso.
Caso contrário, não é uma verdadeira Unidade.
É uma unidade de fachada, de circunstância, que depende de circunstâncias exteriores.

Então, é claro que é mais fácil viver a Unidade comungando com os elementos.
É claro que é mais fácil viver a Unidade escutando-nos e escutando-se, como se faz aí, mas isso não é a vida.
É uma preparação para a vida.
Uma preparação para a totalidade da Luz.

Lembre-se: a Luz não pode ser afetada ou modificada pela sombra.
É a sombra que se dissolve diante da Luz.
Aí também, é claro que há técnicas que permitem pacificar, ser menos sensível ao ambiente, e é preciso utilizá-las.
Mas, quando isso concerne à consciência e que, efetivamente, como você diz, tudo está em seu exato lugar,e se você se encontra em um magazine dez horas, doze horas por dia ou para enfrentar moleques terríveis, crianças, ou enfrentar um marido que não vive, absolutamente, o que você vive, o que é que você pode fazer?
É para você o desafio aqui.

Não é mais tempo, agora, de reajustar, de dizer eu mudo de país, eu mudo de profissão, eu mudo de companheiro, eu mudo disso, eu mudo daquilo, não!
Você deve assumir, diretamente, o que se apresenta em sua vida.
Se você está à beira da morte, assuma.
Isso não quer dizer suportar, isso quer dizer tornar-se transparente, ver que você não é isso.

Mesmo se seja uma atividade alimentar indispensável.
Mesmo se isso lhe pareça impossível a superar ou a transpor.
Eu lhe asseguro que essa atmosfera, como você diz, de loja, não em muito tempo vai parecer-lhe um porto seguro.
E eu não estou brincando, desta vez.
E isso não é, tampouco, nem uma pilantragem nem uma cenoura que eu agito diante de vocês, é a realidade.

Eu procuro não dar-lhes medo nem fazê-los esperar o que quer que seja; eu procuro demonstrar-lhes a realidade do que vocês vivem, com os alimentos, com os outros, com os irmãos, as irmãs, os inimigos.
Você põe o Amor à frente ou não?
E isso vai tornar-se cada vez mais atualidade.
Porque, no momento em que Maria for chamá-lo, você põe o Amor à frente ou suas preocupações comuns à frente?
A estase não acontecerá do mesmo modo, eu posso garantir-lhe isso.

Então, sim, há orações, há meditações, há rituais mágicos que permitem isolar-se em meio a uma multidão, mas eu não creio, verdadeiramente, que o objetivo esteja aí.
É claro, se isso o torna doente e você recai na dualidade, não é grave, o importante é reencontrar a Unidade imediatamente depois.
É à força de subir, descer e descer e subir que você encontra o equilíbrio.
Porque isso, você não sabe que você está equilibrado se não passou seu tempo a descer e a subir..., entre o ego e o coração.
Mas isso deveria ser mais fácil agora, com o desbloqueio do eixo KI-RIS-TI com a Nova Trindade.

Bem, eu creio que será a hora de parar, talvez, para aqueles que querem fazer um alinhamento e para aqueles que querem divertir-se.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e espero revê-los muito em breve.
Vou tentar negociar vários bilhetes para amanhã.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos e, talvez, eu virei fazer um giro essa noite, para os cuidados, para acompanhar Mestre Philippe, Li Shen e outros Melquisedeques.
E eu lhes digo, então, até qualquer hora, isso vai esquentar...


***


Canalização de Ma Ananda Moyi: Ver na primeira parte.


***

Bem, caros amigos, tomei um bilhete, antecipadamente, e eu lhes transmito, como de hábito, todo o meu Amor, e eu me regozijo de estar com vocês nesse momento.
Se vocês têm questões, eu escuto, já, a primeira, e verei se respondo, mas, a priori, vocês me conhecem, há todas as chances de que eu responda.

QUESTÃO 46: você viveu os processos de consciência da Ascensão que descreve com tal precisão?

Você se dirige a mim, pessoalmente, ou aos Croutons [Anciões] em geral?

A você.

O que eu vivi, a partir de meu primeiro encontro com o Sol, quando de uma meditação, muito jovem, é o Instante Presente, é o que vocês poderiam chamar a Infinita Presença.
À época, havia muito poucos seres, há trinta anos, mais de trinta anos, que foram capazes de viver o que se chama o Liberado Vivo.
Como vocês sabem, houve um Ser que foi tão liberado que ele não pôde, mesmo, integrar a Confederação dos Melquisedeques, mas que nós, de qualquer forma, atraímos, se querem, na importância do que ele transmite, e era Nisardagatta, é claro; ele se chama, hoje, BIDI.

No que concerne aos seres que viveram essa Liberação, isso concerne, é claro, àqueles que vocês nomeiam os Avatares ou os Bodhisattva, ou seja, os seres que chegaram a esta Terra, eu diria, voluntariamente, sem serem pegos na armadilha da lei da ação/reação, ou seja, do carma, não é?
Houve alguns, e houve um que, é claro, foi o primeiro nesta Terra, a ver o processo e vivê-lo, de descida do Supramental, era, é claro, Sri Aurobindo.

Eu os lembro de que, antes do nascimento do Supramental que nasceu, que começou a gotejar, muito suavemente, sobre esta Terra, foi, de qualquer forma, pouco antes de minha própria partida, não é?, foi no ano de 1984.

Portanto, você vê que, até aquela época, exceto para alguns Bodhisattva ou grandes Avatares ou Seres liberados espontaneamente, houve, de qualquer forma, muito pouca coisa, não é?
Então, não é, verdadeiramente, o mesmo processo que vocês vivem hoje.
Por quê?
Por uma razão essencial: mesmo se os mecanismos vibratórios possam ser sobrepostos, como a ativação dos chacras e a abertura do conjunto de chacras que se fazia anteriormente, não pela descida do Espírito Santo, foi muito raro, mas, mais, pelo que foi nomeada a subida do Kundalini.

Mas esse Kundalini não estando purificado de todas as suas escórias reptilianas, ao nível do canal mediano, pela descida do Espírito Santo, justamente, que criou o Canal do Éter e que foi uma proteção.

Vocês viveram não o despertar do Kundalini, mas o despertar, ou dos chacras, pela descida do Espírito Santo, ou pela subida da Onda de Vida, o que faz duas proteções, a priori, contra manifestações que nada têm a ver com a Luz vibral.

Portanto, nós não conhecemos isso, nós fizemos um caminho de Ascensão pessoal, que era clássico e descrito, que consistia em purificar os chacras uns após os outros, no sentido da subida, sem, necessariamente, implicar o Kundalini, certo?
E é, aliás, preferível que os charas superiores sejam abertos antes que o Kundalinisuba ou antes que a Onda de Vida suba.

Portanto, não é sobreponível, porque a Onda de Vida não estava aí e, sobretudo, a grande diferença, que é essencial, é que, antes do ano de 1984, havia a possibilidade de viver essa Ascensão pessoal com todos os carismas e todos os sinais místicos dessa Ascensão, em todas as tradições.

Mas era um evento individual, pessoal, e que não tinha ação direta visível no ambiente ou, vou dizer..., no conjunto de irmãos e irmãs da humanidade que, hoje, são suscetíveis de viver isso.

Portanto, era uma Ascensão coletiva; vocês vivem, hoje, alguns de vocês, uma Ascensão individual, já, há algum tempo, e, aí, agora, vocês entram em sincronia e em fase com a Ascensão coletiva e global do conjunto do Sistema Solar.

Então, aí, há uma interconexão real, as manifestações da Unidade tornam-se cada vez maiores para aqueles que as percebem, mas vocês constatam, também, que tudo está interligado ao nível, mesmo, energético, quer seja da energia agradável ou da energia ligada à tecnologia ou às anomalias presentes na superfície desta Terra.
Como, por exemplo, as linhas de predação que foram dissolvidas, mas cujas estruturas monumentais, ligadas a alguns templos e alguns lugares do planeta estão, ainda, em pé, não é?

Portanto, há uma memória, se preferem, um remanescente dessas linhas de predação que são suscetíveis, se vocês não estão corretamente alinhados, de influenciar vocês.
Mas, globalmente, com a descida do Espírito Santo e com a subida da Onda de Vida, há um mecanismo de amortecimento, eu diria, de exteriorização, se se pode dizer, dos processos que não são, verdadeiramente, luminosos, quando da ativação de algumas luzes vibrais, mas amputadas da dimensão Cristo e da dimensão Sírius, ou Maria, se vocês preferem.

Aí está em que jamais vocês viram descrição detalhada, antes deste período, daMerkabah, de processos da consciência, da vibração em comparação à energia ou, ainda, dos chacras em relação às Coroas radiantes.
Do mesmo modo que em minha vida, quando eu fundi com o Sol, é claro, o coração permaneceu aberto, o terceiro olho também, e era o terceiro olho, não havia, ainda, reversão possível.
Isso se tornou possível, vocês sabem, de qualquer forma, relativamente, há pouco tempo.

Ora, a maior parte dos Melquisedeques juntou-se ao céu antes ou em torno, no mais tardar, de 1984, para os últimos.
A partir de 1990, não havia mais essa presença, nós éramos obrigados a constituir, desde o início ou, em todo caso, pouco tempo depois, com a descida do Espírito Santo, a primeira irradiação vinda de Sírius, o Manto azul de Maria, nós fomos, todos, chamados para constituir esse espaço intermediário de onde nós trabalhamos, nesses espaços interdimensionais, bem acima dos Arcontes, é claro, que podem continuar a arrastar, mas em uma espécie de bolha de proteção, um pouco como vocês, com os 132 dias.

Então não, nada á de sobreponível, mesmo se os circuitos – alguns são ativados do mesmo modo – nada de sobreponível entre a Realização, o Despertar, a Liberação, tal como foi vivido, individualmente, por um esforço ascendente (mesmo se houvesse Abandono), e o que acontece, doravante, com as energias descendentes e ascendentes.
Não é, absolutamente, a mesma situação.
O que explica, aliás, e felizmente, a massa de seres humanos relativamente importante em relação ao tempo antes de 1984, de seres em Despertar ou em Liberação.

Aí está o que eu posso dizer sobre essa primeira questão.
Então, eu me retiro completamente, eu deixo o lugar a outro interveniente, e vocês verão que, com ele, a segunda questão.

Quanto a mim, tenho um bilhete ou dois antecipados, eu lhes digo todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, e eu deixo os intervenientes seguintes, de lá de cima ou daqui, isso depende.

Até qualquer hora ou até amanhã ou até sempre, em todo caso, continuo com vocês.

Até breve.

***

Eu sou Anael, Arcanjo.

Bem amados filhos da Lei de Um, instalemo-nos, alguns instantes, no Silêncio Eterno da Verdade, para comungar.

… Silêncio…

Eu escuto, agora, o primeiro questionamento.

QUESTÃO 47: qual relação há entre a ruptura ou não do pericárdio e a abertura do coração?

Bem amada, o que é nomeada a abertura do coração corresponde à passagem do ego ao coração, mecanismo inscrito em circuitos nomeados energéticos e vibrais.
A abertura do coração não é a abertura do pericárdio.
O pericárdio é um envelope físico.
O coração pode, perfeitamente, ser aberto para a Luz Vibral, sem que tenha havido ruptura do pericárdio.
O pericárdio é um envelope isolante, assim como o envelope do útero ou assim como o envelope da garganta, bem conhecido na medicina chinesa e nas medicinas orientais em especial.

Assim, a ruptura do pericárdio cria uma liberação do coração, a abertura do coração é uma abertura do coração.
A liberação do coração corresponde, de fato, ao fim da alma nela mesma; a ruptura do coração é, portanto, o testemunho da dissolução da alma; a abertura do coração é ligada à ativação do chacra do coração e, por vezes, à associação com a Onda de Vida, com o que nós nomeamos a descida do Espírito Santo e com o que nomeamos o Canal Mariano no mesmo espaço, entre os quatro Pilares do coração.

Assim, portanto, a abertura do coração é um processo energético e, por vezes, vibral; a ruptura do pericárdio é a assinatura, nesse corpo, da Liberação.
A ruptura do pericárdio traduz-se, geralmente, por dores mais ou menos intensas, mais ou menos duradouras, que sobrevêm no que são nomeados os chacras de enraizamento da alma e do Espírito.

A abertura do coração manifesta-se pela Coroa radiante do coração.
A Coroa radiante do coração, vivida e sentida, é a certeza da Liberação.
A ruptura do pericárdio é a realização da Liberação.
Uma vez essas duas etapas validadas e vividas, o impulso KI-RIS-TI Metatrônico e, enfim, Uriel pode vir concluir o trabalho de desconstrução desse coração órgão em proveito do Coração Eterno, em desenvolvimento na encarnação.

Eu escuto sua segunda questão e responderei ou não, depende.

***

QUESTÃO 48: o átomo embrião é a centelha Divina em nós?

Bem amado, vou fazer um pequeno curso de anatomia sutil.
Eu respondo, então, a essa questão, com prazer.

O átomo embrião é de duas naturezas e corresponde a dois átomos ditos de Eternidade, dos quais um não é eterno, ou seja, o átomo espiritual, que corresponde, de fato, à codificação da alma.
O átomo embrião divino, nomeado, também, Gota Branca, em oposição à Gota Vermelha, que eu acabo de descrever anteriormente.

Essa Gota Branca é a dimensão do Espírito, a chama do Espírito que é, estritamente, a mesma, para cada consciência falsificada, negativa ou positiva.
Esse átomo embrião divino é sufocado por certo número de véus.
Eu retomo o processo, se quiserem, para situá-los em relação à encarnação e à descida na encarnação e um feto.

Primeira etapa: a alma, presente na matriz astral, penetra, progressivamente, durante quarenta dias, a atmosfera do que serão seus pais.
No momento preciso da concepção, ou seja, no momento preciso, não do ato sexual, mas da penetração do óvulo pelo que é nomeado espermatozoide, a alma envia dois fios de luz.

Esses dois fios de luz vêm acomodar-se no que não é um feto, nem mesmo um embrião, mas folhas, chamadas ectoderme e endoderme, folhas superior e inferior, se querem, que estão na origem da constituição da vida.
Esses dois pontos, esses dois fios que conectam, doravante, a alma ao feto na gestação permanecem assim.

Progressivamente e à medida do desenvolvimento do embrião, esses fios de luz, dos quais um é de cor vermelha e o outro de cor branca, vêm impactar-se e acomodar-se ao nível do peito, em ressonância e, na realidade, no interior da parte a mais alta do coração.
Os fios de luz dão impressões à alma em curso de encarnação; essas impressões são, mais, impressões de humor, de atmosfera, ligadas ao meio familiar e ao meio da Terra, de modo a habituar, progressivamente, a alma à descida na encarnação.

Vem, em seguida, o momento do parto e, portanto, do primeiro sopro.
Quando desse primeiro sopro, certo número de fios de luz são emitidos do lado esquerdo e do lado direito, portanto, ao mesmo tempo, no que é nomeado o chacra de enraizamento da alma e, ao mesmo tempo, no que é nomeado o chacra de enraizamento do Espírito.
Esses fios são em número de vinte e quatro de cada lado, havia, então, um, desde a concepção.

No momento do primeiro sopro, é a alma, na totalidade, que penetra o feto e, portanto, o recém nascido, no momento de seu primeiro sopro.
Esses vinte e quatro fios de luz, quer eles sejam de cor branca ou vermelha, correspondem, integralmente, à codificação vibratória do que foi nomeado o Coração Sagrado ou o Coração Ascensional representado, hoje, em seu corpo de Existência, por essa figura geométrica específica.

Assim, portanto, os vinte e quatro fios de luz criam, de algum modo, uma ligação e uma encarnação real e total da alma no interior de um corpo.
A conexão com o Espírito faz-se, ela também, por intermédio desses vinte e quatro fios de luz branca, situados do lado esquerdo, ao nível do chacra de enraizamento do Espírito.
Contudo, a conexão ao Espírito é velada, ela também, sob a influência de certo número de forças que foram explicadas durante numerosos anos, chamadas forças de confinamento.

Assim, portanto, o átomo embrião é o lugar, para o que concerne ao átomo embrião espiritual nomeado, também, alma, é o lugar de registro do conjunto da memória akashica de suas vidas e faz, portanto, descer ao corpo o conjunto de elementos nomeados carma, transgeracional, hereditariedade, vivência de vidas passadas, atualização de experiências a realizar nesse mundo.
No que concerne aos vinte e quatro fios de luz branca, eles são a pureza absoluta da sinfonia do Espírito, através da escala das doze chaves Metatrônicas.
É idêntico para cada ser humano, é idêntico para cada consciência, é idêntico para cada alma.

Contudo, a encarnação do Espírito, como vocês sabem, é completa, mas não se vê, porque há corte, de um lado, entre a alma e o Espírito e, de outro lado, entre o Espírito e o corpo, mesmo se nós digamos que vocês são encarnados, vocês, humanos, corpo, alma e Espírito, mas o Espírito não é revelado.
Ele permaneceu, eu os lembro, prisioneiro no Sol, há muito tempo.
O que quer dizer que, para vir a esta Terra, é preciso ser preso por um sistema matricial de ação/reação que se situa, muito precisamente, em torno do Sol e em torno de Saturno.

Alguns seres missionados pela Luz aceitam, livremente, o sacrifício de sua Eternidade.
Alguns seres protegidos de maneira específica podem encarnar-se nesse corpo sem sofrer o caminho do nascimento pelo parto, sem sofrer qualquer carma.
Isso concerne apenas a muito poucos seres na superfície desta Terra.
Isso necessita de condições de enquadramento, se posso dizer, específicas em relação à evolução dessa alma e desse Espírito.

Assim, hoje, nesta Terra, é plausível e possível sentir a alma como sentir o Espírito.
Esse sentir da alma e do Espírito, através de sua carne, ou seja, da Porta AL e da Porta Unidade, é a tradução da realidade de sua Eternidade, atualizada nesse mundo no HIC e NUNC e no instante presente.

Bem amados filhos da Lei de Um, eu escuto o próximo questionamento e retiro-me, dizendo-lhes boa escuta.

***

QUESTÃO 49: você pode desenvolver sobre o Verbo sagrado Ehieh Ieshoua(Eu sou Jesus) dado, ontem, pelo Arcanjo Uriel?

Eu me retiro para deixar o lugar para aquele que responderá perfeitamente isso, no caso, o Arcanjo Uriel.

Eu sou Uriel, anjo da Presença e Arcanjo da reversão.
Bem amadas Sementes de Estrela, que a Paz e o Amor de nossa Unidade manifestem-se durante alguns momentos, antes que eu me exprima.

… Silêncio…

Bem amado, o que eu pronunciei ontem, a propósito do Verbo, é a expressão Ehieh Ieshoua».
Ehieh significa Eu Sou, isso está correto; Ieshoua significa, simplesmente, não, unicamente, Jesus, mas bem mais, ou seja, yod e Yahvé manifestado pelo poder de Shin, ou seja, o desaparecimento das forças reptilianas ligadas a Yahvé, magnificadas e transmutadas pela potência de Shin, que corresponde ao prenome Jesus.

Assim, portanto, minha manifestação em seu mundo é o Shin, que vai permitir o movimento que eu impulsionei ontem, de trás para frente e da frente para trás, que concerne ao coração Ascensional, o desenvolvimento, aqui mesmo, aí, onde vocês estão, da Merkabah, veículo de Luz que lhes permite viver a Liberdade.

Assim, portanto, eu disse: «Eu Sou a encarnação do Verbo na matéria», eu venho, portanto, e eu realizei, para isso, a circulação em vocês do ponto o mais importante, que permite manter sua própria casa não, unicamente, após ter passado do ego ao coração, mas transcendendo esse mesmo coração presente nesse mundo para descobrir o Coração Eterno.
Foi isso que eu impulsionei ontem e que corresponde, verdadeiramente, ao Verbo Criador.

No começo era o verbo, mas, antes do verbo, era o Silêncio, preliminar a todo Verbo e sobre o qual se apoia o Verbo.
O Verbo é manifestação, o Silêncio é Essência do Verbo.
O Verbo impulsiona a transformação, em acordo com o Silêncio.
Não se trata mais de palavras, não se trata mais de discursos, trata-se de vibral, que passa por seus olhos, seu coração e sua boca.

Até o presente, em sua civilização, foi dito que as palavras podiam matar, isso é, efetivamente, verdadeiro.
Mas vocês vão descobrir, hoje, que o Verbo é ligado, diretamente, à Inteligência da Luz, assim, o que vocês formularão pelo Verbo manifestar-se-á a vocês, de um modo ou de outro.

Assim, portanto, zele por seu Verbo, que não é mais, unicamente, uma palavra, mas que é o Retorno de Cristo.

Aí está o que se realizou ontem, cujos efeitos, se não foram perceptíveis até agora, tornar-se-ão com extrema rapidez.
Pela ativação do que é nomeado o décimo primeiro corpo situado, eu os lembro, no sulco nasolabial, bem abaixo do nariz, pela vibração desse corpo que cerca os lábios e sobe, por vezes, até os olhos, pelas asas do nariz, por um conjunto de modificações percebidas e perceptíveis, cada vez mais, em seu coração, que lhes darão a sentir que o som não vem mais, unicamente, do sopro, quando o Verbo exprime-se, mas que ele transporta consigo o Fogo do coração em sua dimensão vibral.

Assim, Cristo disse, um dia, ao paralítico: «Levante-se e ande», «Vá e não peque mais», ele andou.
Ele disse a mesma coisa ao cego, ele recuperou a visão.

Aí está a ação do Verbo.
Não é nem um ritual nem uma oração, é, simplesmente, a Verdade do Verbo.

Assim, manejar o Verbo necessita, real e concretamente, do total desaparecimento de todo elemento que corresponda ao que vocês eram, para entrar, diretamente, aqui mesmo nesse mundo, na nova Vida, antes que a antiga vida desapareça completamente.

Aí está o significado do que aconteceu e do que vai continuar a acontecer até a chegada da Estrela, que eu acompanharei, é claro.

Bem amados filhos da Lei de Um, permitam-me, por meu Verbo, fazer ressoar, em vocês, o que deve sê-lo.

Elie Elie shema Ieshoua Adonaï elohenou Adonaï ehad OD ER AL IM IS.

Filho do Um, escute e ressoe à Eternidade.
Eu os saúdo no Branco de seus Verbos.

… Silêncio…

Eu escuto sua próxima questão, eu me retiro em seguida, e deixo o lugar para alguém mais.
Eu saúdo em vocês seu Coração ardente.

***

QUESTÃO 50: se eu fecho os olhos, qualquer que seja a posição de meu corpo, posso pôr-me a flutuar acima do solo e deslocar-me para onde quiser, mudar de velocidade etc. Como interpretar isso?

Eu sou Yvonne Amada de Malestroit.
A cada um de vocês, eu saúdo Cristo, a Luz e a Bondade.
Eu intervenho para responder a essa questão, que põe em evidência a noção de consciência que pode viajar.

Essa consciência pode viajar com ou sem corpo, em espaços profundamente diferentes, que não foram especificados nessa questão.
O único significado, qualquer que seja o destino, é, simplesmente, mostrar que a consciência é independente do corpo, mesmo se ela a ele esteja ligado nesta vida e neste mundo.

Uma vez que essa experiência tenha sido vivida, uma vez que ela se reproduza regularmente, há, portanto, capacidade real, porque provável e realizável, de que não há identificação dessa consciência a esse corpo.
Há, portanto, uma forma de liberdade de movimento, assim como eu o vivi em minha vida nesse mundo.

Durante um período nomeado segunda guerra mundial, eu pude agir em transferência de consciência, mas, mais, na bilocação, recriando um novo corpo, agir à distância, ao mesmo tempo estando em meu leito.
As provas disso são inumeráveis, mas é muito mais simples, eu diria, viajar sem o corpo.
O problema é que a consciência sem corpo não pode, de maneira alguma, agir sobre um elemento desse mundo.
Ela pode informar-se, ela pode ver, mas ela não pode modificar o que quer que seja.
Em contrapartida, ela dá acesso a informações.

Tudo depende, é claro, dos lugares ao qual vai essa consciência, qual é o grau de liberdade, ela é total ou está ela focada nesse mundo ou em alguns planos intermediários?
Isso é, portanto, profundamente diferente para cada um.
Mas, a partir do instante em que isso acontece, quer seja com um corpo ou não, sutil ou de Existência, não se esqueçam, jamais, de estar com Cristo.
Essa é a prova de que não há mais apego exagerado a esse mundo, mas que há uma presença nesse mundo que se libera dos condicionamentos, das crenças, da limitação.

Assim, portanto, não há outro significado além deste.
Quando à experiência que você faz, quanto ao que é dado a viver, isso pertence à sua história e é diretamente ligado ao que é necessário para você.
O fato de viver, de maneira regular, o deslocamento da consciência, é um sinal importante de relaxamento, eu diria, dos confinamentos e de seus cursos de dissolução.

Eu sou Irmã Yvonne Amada de Malestroit, e eu lhes dou a Paz de Cristo.

… Silêncio…

Bem amados, eu escuto a próxima questão e retiro-me.

Até breve.


***

QUESTÃO 51: o que significa o Batismo do Espírito?

Eu sou Maria, Rainha dos Céus e da Terra.
Meus filhos, permitam-me recobri-los com o meu Manto Azul da Graça e comungar em seu seio.

… Comunhão…

A questão que é colocada sobre o Batismo do Espírito Santo e o que ele representa.
O batismo do Espírito Santo, do Espírito, corresponde à descida da vibração específica do Manto Azul da Graça que vem, como vocês sabem, de Sírius, que é inscrito em seu DNA, em sua memória genética e em sua memória espiritual.

O Batismo do Espírito é o que revela a vocês, e é revelado mesmo, pela atualização do Juramento e da Promessa.
Foi no tempo de Cristo, o Batismo do Espírito Santo, as Línguas de Fogo que se colocaram, no Pentecostes, sobre os discípulos de Cristo, conferindo alguns carismas, o falar em línguas, a abolição de distâncias, a abolição de fronteiras da consciência.
Receber o Espírito é reatualizar a presença do Espírito em você, é deixá-lo aparecer e tomar na mão o que você é, porque ele é apenas você em outro estado e em outro lugar.

O Espírito, o Batismo é o primeiro momento do Reencontro com a Luz, uma vez que, depois, não se trata mais de um batismo, mas, sim, de uma confirmação, ou não.
O Batismo do Espírito dá-lhe a ver a Luz.
O que você fará com essa Luz, ou seja, com esse Espírito e meu Manto Azul da Compaixão tem, ou teve, é claro, efeitos profundamente diferentes; alguns guardaram esse Fogo, outros deixaram o Fogo penetrar e queimar o que devia sê-lo.

O Batismo do Espírito é o momento, também, da reversão do Triângulo de Fogo.
O Batismo do Espírito é a Transcendência imediata e instantânea, é o despertar de si mesmo a si mesmo, da dimensão Eterna e do Amor incondicionado.
O Batismo do Espírito é um choque, não um choque no sentido da humanidade, mas, bem mais, a revelação de um Mistério, não uma explicação, mas a revelação do Mistério do Espírito, que o conecta tanto a si mesmo como à Fonte, como ao conjunto da Confederação Intergaláctica dos Mundos Livres, assim como representar uma ponte de passagem ou uma ligação com o Absoluto, o Pai, com o Absoluto além do Pai, o Parabrahman.

Meu Filho havia dito: «Eu Sou o Caminho, a Verdade e a Vida», Ele continua, obviamente, a sê-lo, em todo universo no qual Ele é chamado.
Essas são coisas essenciais e suficientes para explicar o Batismo do Espírito.

É o momento, também, para alguns de vocês não vivem mecanismos vibratórios, porque não percebidos, é o momento, também, quando de meu Apelo, no qual eu gostaria de revelar-lhes o Espírito e eu o aportarei, a cada um que não o tinha, ainda, ouvido.
Após, a liberdade pertence-lhe, e você faz dela o que quiser, porque uma mãe não pode repreender algo a um de seus filhos sem ser afetada, contudo, você é livre.

Ser livre pode dar medo porque, efetivamente, os marcadores não são mais, de modo algum, os mesmos, a orientação torna-se diferente, de sua vida, de sua consciência, de sua evolução.
O Batismo do Espírito faz de você, se você o aceita, Cristo; o Batismo do Espírito é o Fogo vivificante que insufla à alma o movimento, movimento que pode tomar, como foi dito, duas direções, mas, em todo caso, reaquecer a alma e evitar seu sufocamento completo.

O Batismo do Espírito é uma Língua de Fogo que vem colocar-se sobre a cabeça e que tem apenas um objetivo: é de chegar ao coração para magnifica-lo.
Isso, inúmeros de vocês experimentaram e viveram, e vivem-no, ainda hoje.
Não se trata mais, então, de um batismo, mas, sim, de uma confirmação e de algo que se vivifica, permanentemente, nele mesmo, porque o coração foi encontrado.

Bem amados, antes de retirar-me, e beneficiando-nos do impulso de Uriel, permitam-me recobri-los, desta vez, com o meu Manto Branco, aquele da pureza.
Eu agradeço e rendo Graças por seu acolhimento.

Eu escutarei a próxima questão, antes de partir, mas vivamos, primeiramente, o que eu acabo de dizer.

… Silêncio…

Eu lhes desejo milhares de Estrelas em seus corações e em seus olhos; eu escuto a questão seguinte, antes de retirar-me.

Até breve.

***

QUESTÃO 52: Nosso sono reduz-se, cada vez mais, isso é devido à chegada da segunda Estrela ou à desaceleração da velocidade da rotação da Terra?

Eu sou Gemma Galgani, momento de Silêncio e saudações de minha parte, no Coração do Um.

… Silêncio…

Bem amados, Cristo havia dito: «Vigiai e orai, porque ninguém conhece nem a hora nem o dia».
O efeito da Luz é despertá-los, a Luz construiu, plenamente, sua obra quando, ao mesmo tempo tributária, em uma menor medida, das necessidades fisiológicas, elas se veem aliviadas.

No «Vigiai e orai» há a noção de não dormir, mas o Despertado tem necessidade de dormir?
Mesmo se o corpo possa parecer sofrer com isso, isso faz parte do que prepara a vinda Daquele que vem.
O sono, a quantidade de sono é função, é claro, de muitos elementos, mas existe, também, eu diria, um fator mais sutil, um fator mais espiritual.
De fato, quanto mais a consciência revela-se e abre-se, mais a recepção da Luz acentua-se e menos há necessidades, menos há desejos, no sentido humano.
Eu diria que o único desejo que pode restar é a fusão com a Luz.

A questão que é colocada associa-se, perfeitamente, ao que eu disse ao nível espiritual, porque aquele que é despertado, quando Aquele que deve vir vier, como um ladrão na noite, por uma noite de grande frio, então, se você está despertado, você O acolherá.
Nesse sentido, Ele havia dito: «Vigiai e orai», mas você não tem que vigiar, uma vez que você está Despertado, você não tem que orar, uma vez que você é a oração; vocês são aqueles que foram marcados pela Luz, qualquer que seja um futuro provável ou improvável, sua Liberdade é respeitada.
É uma preparação.

Do mesmo modo, como foi dito e como eu o repeti alhures, as necessidades fisiológicas, tudo o que lhes parecia vital, debilita-se, de algum modo e, frequentemente pode, mesmo, ser chamada uma lembrança em relação a mudanças de comportamento importantes ou mesmo totais.
A questão, agora, que você evoca, a parada de rotação da Terra, paradoxalmente, não é, ainda, o que se produz.
Eu diria, mesmo, que depois da Liberação da Terra produz-se uma aceleração da rotação do Núcleo cristalino da Terra, responsável pela fase preexpansiva da Terra, responsável pelo que vocês observam na superfície da Terra como o despertar do fogo dos vulcões, como as modificações e as perturbações que sobrevêm ao nível dos Elementos.

Assim, o tempo passa mais rapidamente, o Núcleo cristalino da Terra reencontra sua velocidade e sua liberdade, arrastando, com ele, o manto que, eu os lembro, gira em sentido inverso em relação ao Núcleo, em seu movimento relativo.

O momento no qual a Confederação Intergaláctica e seus diferentes componentes – e eu falo, aí, tanto de sua visão dos Arcanjos em seu mundo, ou seja, os cometas e os asteroides, as bolas de fogo, assim como os Vegalianos, as orbes brancas – tudon isso toca a Terra, nesse momento mesmo, e implica, efetivamente, ainda mais perturbações, tanto dentro como fora de vocês.

Tudo isso para a instalação do Amor, tudo isso para acolhê-Lo de sua Eternidade e do Mestre da Luz.

Então sim, não, unicamente, as necessidades são transformadas, o sono, que é um elemento importante da consciência, eu os lembro que, para nossas irmãs orientais, com quem eu falei, quanto mais os chacras são abertos, mais o coração está aberto, mais o sono torna-se totalmente inútil.
É para isso que vocês vão.

Contudo, alguns de vocês observam, por vezes, o inverso: o fato de estar arrasado de sono; trata-se, aí também, de um ajuste específico que necessita, em seu caso, se isso lhe acontece, de ser colocado em repouso esse corpo.
Há, também, os momentos de desaparecimento, mas, como vocês o constatam, esses momentos de desaparecimento não concernem às suas noites, mas aos seus dias.
Bem ao contrário, a noite torna-se esclarecedora por si só, quer seja através da ausência de sono, quer seja através dos sonhos ou das experiências que são conduzidas nesses momentos.

Assim, portanto, tudo é ligado e tudo é Um, nesse nível também.
A aceleração de rotação do Núcleo da Terra acompanha-se de um Canto que foi percebido por momentos, por intermitência, ao nível da Terra, em alguns lugares específicos e, se se pode dizer, privilegiados, que anuncia, como uma trombeta, a mudança na matéria.

Nada há, portanto, de anormal no que se desenrola, mesmo se isso lhe pareça ser totalmente incongruente ou, mais, atrair sua atenção ao mau sentido.
Atravessem isso, não deem peso a nada disso, lembrem-se de que a Casa deve estar limpa, no momento vindo, e que esse momento situar-se-á à noite.

Eu não escutarei a última questão, mas, antes de retirar-me, além da Paz de Cristo, permitam-me fazê-los comungar na consciência do que é, ainda hoje, o Casamento com meu Esposo, para dar-lhes um pequeno vislumbre dessa Verdade inefável...

… Comunhão…

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Canalização de Maria: Ver na primeira parte.


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