Borboleta

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sábado, 23 de maio de 2015

O.M. AÏVANHOV – Questões e Respostas – Primeira Parte


O.M. AÏVANHOV 


Primeira Parte


Eu me regozijo por encontrar alguns de vocês que já escutaram as minhas palavras.
Permitam-me, primeiramente, transmitir-lhes todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor, nesse mês de maio que já começou, não é?, e que, eu diria, vai levá-los a viver regozijos, se posso dizer, diversos e variados, um pouco por toda a parte nesse planeta.


Então, vamos trocar, parece que vocês vão colocar questões.
Parece, também, que eu tenho duas horas, porque, depois, eu devo deixar o lugar, também, ao Espírito do Sol.
Eu esclareço, primeiramente, que vamos acolher, juntos, vocês e eu, primeiro, o Espírito do Sol, antes de escutar as suas questões e colocar o conjunto de pessoas que estão aqui, irmãos e irmãs, na mesma vibração, se posso dizer, e na mesma consciência e, sobretudo, na mesma escuta.
Esperando que as questões que vocês colocam e as respostas que daremos ajudarão vocês a ajustarem-se, de algum modo, vocês mesmos, com o que se desenrola, tanto em vocês como em seu exterior, durante este período.
Então, primeiramente, façamos um momento de silêncio para acolher, se posso dizer, o Espírito do Sol em cada um de nós.


... Silêncio...


Bem, então, todos juntos, vamos, agora, escutar, primeiro, as questões que vocês têm.
Eu creio que há as que são escritas, primeiro e, em seguida, eu responderei.
Ao final dessa questão, se há questões que emergem em relação a essa resposta concernente a essa primeira questão, vocês podem, também, intervir, antes que eu passe à segunda questão escrita.


Então, eu escuto meu escriba ao lado.


Questão: durante o dia, as fases de desaparecimento intervêm, frequentemente, às 11 ou 17 horas. Por quê?


Então, caro amigo, como você observou, há, efetivamente, momentos de desaparecimento.
Esses momentos de desaparecimento são função, é claro, de muitos elementos.
Eles são, ao mesmo tempo, função de elementos astronômicos, ao mesmo tempo, função do que se havia chamado a noosfera de Gaïa, ou seja, os restos da estrutura mental que correspondem ao antigo mundo, se posso dizer, hoje, que têm uma espécie de competição entre a Verdade e a ilusão.
Do mesmo modo, a própria Terra, através de seu núcleo cristalino, lança impulsos específicos.
Se você tem estado atento, observa que há momentos nos quais os zumbidos no ouvido, o Canto da alma, o Canto do Espírito têm tonalidades diferentes.
Você tem a impressão de ser picado ou perfurado em diversos lugares do corpo.
E, efetivamente, há uma intensificação que se produz todos os dias, e você observou, às 17 horas, a partir de 17 horas.
Porque nós entramos na quarta parte do Sol.
O Sol nasce, sobe, chega ao seu apogeu e volta a descer.
Nós podemos, do mesmo modo que para a lua, identificar quatro quartos solares no mesmo dia, e o último quarto solar começa, efetivamente, já há um ou dois meses, aproximadamente, ao redor de 17 horas, o que pode traduzir-se, para vocês, por uma acentuação de suas percepções, onde quer que elas estejam situadas em seu corpo ou em sua consciência.


Às 11 horas, em contrapartida, eu penso que seja algo que lhe corresponda mais especificamente, em relação, eu diria, à regulagem dos fluxos vitais e vibrais que o percorrem, doravante, inteiramente.
E, conforme a proporção de fogo vital restante e a intensidade do Fogo vibral, que é função das circunstâncias, entre outras, a que eu acabo de falar, é evidente que, em você, resume-se, também, certo número de elementos.
As manifestações, como você as vive na superfície de seu corpo como no interior de sua consciência, reencontram-se, é claro, no que acontece ao nível da superfície terrestre, em especial, a aeração que se faz da Terra, porque a Terra, ela também, aquece, ela transpira e abre seus poros – não, unicamente, nos vulcões – para evacuar, de algum modo, esse Fogo vibral que flui, livremente, a partir do cosmos, a partir de seu coração e a partir da Terra.


Então, é claro, há horários, assim como eu havia falado desse mês de maio, no qual há, é claro, muitas coisas, não mais nas manifestações, eu diria, incongruentes, como eu os havia prevenido, mas, diretamente, eu diria, mais, nos alinhamentos ou nos ajustes muito finos de sua consciência, de seu posicionamento, como para o conjunto da Terra, todas as consciências que ali estão presentes.


Então, é claro, você observa que, nesse último quarto solar, portanto, aproximadamente às 17 horas – mesmo um pouquinho mais tarde, doravante, porque a duração dos dias alongou – você vai observar uma intensificação de suas percepções que lhe são próprias.
Se são os formigamentos, você vai tê-los mais, se são os zumbidos no ouvido, você vai tê-los mais, se você sente o coração, vai senti-lo ainda mais forte e, mais precisamente, durante essas faixas horárias, ou seja, de 17 horas ao pôr do Sol e, é claro, isso continua, por vezes, mesmo, até o momento de você mesmo deitar, à noite.


E, pela manhã, você reencontra uma energia, eu diria, mais ou menos convencional, habitual, para fazer o que você tem a fazer.
Alguns vão encontrar-se, efetivamente, chamados, literalmente, pela Luz, em outros momentos.
E você sabe que é preciso, é claro, no momento que isso lhe acontece, respeitá-lo um mínimo.
Porque, o que quer que você faça, eu o lembro, nesse Face a Face que você vive, a cada minuto colocar-se-á a questão de sua Eternidade e de seu efêmero nesse corpo, com, por vezes, cada vez mais acuidade, cada vez mais elementos sensíveis que vão produzir-se em sua consciência, que o interpelam, é claro, e que o chamam, também, a ver diferentemente, a ser mais amplo, maior e mais transparente.


Aí está porquê, efetivamente, você observa, primeiro, acentuações dos processos quando do último quarto do Sol do dia, mas, também, à noite e, para outros, em alguns horários que não parecem sincrônicos, eu diria, com o conjunto de irmãos e de irmãs, porque, aí, há, talvez, o trabalho que se faz, de reajuste mais preciso e mais fino em relação a essas sobreposições entre o efêmero e o Eterno.
É o que você vive, precisamente, nesse momento.
Você, talvez, observou, quaisquer que sejam os sintomas, as manifestações que você apresenta, elas têm todas as chances de ser modificadas e amplificadas durante este período, que é o período do alinhamento maior consigo mesmo, com a Eternidade, com a Fonte, com Maria, com todos nós.


É o momento no qual você descobre, talvez, a unicidade, eu diria, não a Unidade, mas a unicidade do vivo, que lhe dá a viver sincronias ou obstáculos completamente surpreendentes em relação ao que você tem o hábito de viver em seu desenrolar habitual, mas, também, interior da consciência em seu mundo.


A questão era isso, eu creio, hein?
Há questões em relação a isso ou continuamos?


Então, se ninguém se manifesta, você pode transmitir a questão seguinte.


Questão: quando eu porto a minha atenção nos Triângulos da Terra, do Ar e da Água é, sempre, o Triângulo de Fogo que se manifesta primeiro, ou mesmo, a pequena Coroa da cabeça.
Por quê?


Eu responderei, simplesmente, por que não?
Vocês têm, todos, como na astrologia, vocês são constituídos, é claro, de água, de vazio, de consciência, nesse corpo.
Mas vocês são constituídos, também, de elementos.
Vocês sabem que, na astrologia, cada posição planetária em tal casa e em tal signo dá, precisamente, as porcentagens, quando vocês olham o conjunto do céu, de seus constituintes elementares.
Então, se você tem mais Fogo, o Fogo vai manifestar-se de modo privilegiado.
Mas, também, você observa, efetivamente, que o Triângulo de Fogo, para alguns de vocês – não todos – é muito mais ativo do que os outros.
Para outros, vai ser a Terra, para outros, não será, jamais, o mesmo.
Porque cada um de vocês tinha, eu diria, um metabolismo da Luz, de recepção, de digestão, de encaixamento, mesmo, por vezes, da Luz vibral nessa estrutura efêmera.


Alguns de vocês devem portar, antes do Face a Face final e do Apelo de Maria, ainda mais Luz e deixar passar ainda mais Luz através de si.
Por vezes, isso pode dar a atividade preferencial de um Triângulo ao invés de outro ou, em todo caso, a percepção dele.
Quanto ao nível de viver a ponta no alto ou embaixo, você observará que isso não concerne, unicamente, ao Triângulo de Fogo, mas, também, por exemplo, ao Triângulo da Terra, que estava com a ponta para baixo e que se reencontra com a ponta no alto.
A ponta é mais ou menos móvel.
A base é mais ou menos vibrante e mais ou menos extensível.
Portanto, se quer, cada um vai apresentar mecanismos energéticos, mecanismos vibratórios que serão função do que esse irmão ou essa irmã é capaz de viver, de encaixar, naquele momento.


Eu o lembro, também, de que havia sido dito que os Chamados seriam marcados na fronte, eles viveriam a unção do Senhor, através da chegada de Cristo, por Metatron atrás, por Miguel à frente e por Maria ou pelas Estrelas ou por nós, Anciões.
Você vai constatar que Cristo vai manifestar-se, também, desse modo.
Então, nem sempre com palavras, mas momentos, por exemplo, nos quais você pode manifestar, de repente, um desaparecimento súbito, um arrepio que o toma por toda a parte, que lhe sacode o corpo ou, ainda, o coração que se põe a vibrar ou a esquentar ou, ainda, a Onda de Vida que se reativa, ou as pressões ou os zumbidos nos ouvidos que se modificam.


Tudo isso traduz a aproximação de Cristo e a aproximação de Maria e, portanto, a aproximação de seu Face a Face consigo mesmo, com a Eternidade.
E tudo isso se produz, é claro, durante este período.
E, portanto, eu diria, e repito, são ajustes finos, extremamente precisos, que vão ajudá-lo a viver o que há a viver e, sobretudo, para alguns de vocês, vão fazer aparecer, mesmo na manifestação e na encarnação na qual você está, Presenças espirituais, manifestações absolutamente não habituais nesse mundo falsificado, é claro.


E, portanto, você começa a tocar, cada vez mais, o que nós, nós chamamos o Maravilhoso, mesmo se, para alguns de vocês, isso faça ressurgir, eu diria, medos ou temores ou interrogações.
Porque tudo isso se desenrola, é claro, em diferentes lugares da consciência, em diferentes lugares do corpo, em diferentes países, e tudo isso se alquimiza, se querem, em função das capacidades de assimilação de seu corpo, da noosfera da Terra, de Gaïa, mas, também, de grupos de seres humanos constituídos.
E você observa, aliás, se, por exemplo, tem a oportunidade de falar entre vocês, perguntem se conhecem suas linhagens, e verão que algumas linhagens são mais vibrantes ou algumas origens estelares são mais vibrantes em algumas horas.


Do mesmo modo que, nas medicinas energéticas, na medicina chinesa ou outras, há horários de manifestação da circulação de energia nos meridianos, nos chacras etc. etc., exceto que, aí, do mesmo modo, há manifestações do Fogo Vibral, da Luz, de Sua Inteligência, que vai manifestar-se a você e acompanhar-se de diversas coisas.
É claro, não se pode passar em revista a ação de todos os Triângulos ou de todas as Portas ao nível do corpo.
O importante não são as explicações, mas, é claro, viver isso com, eu diria, o mais de disponibilidade possível, em função, é claro, de suas obrigações ou de seus compromissos, quaisquer que sejam.
Mas isso vai fazer-se, eu diria, cada vez mais frequentemente e com cada vez mais potência.
Mas é perfeitamente lógico, nós o havíamos anunciado.


Então, é claro que você pode explicar porque o Triângulo do Fogo é mais presente através das linhagens, porque ele é mais fixo ou mais com a ponta no alto do que a ponta embaixo.
Isso não quer dizer que a reversão não seja feita, uma vez que, se você sente os Triângulos, quaisquer que sejam, da cabeça ou uma das Coroas, você viveu a reversão e viveu-a, mesmo, grandemente, eu diria, entre o Eterno e o efêmero.
Você dança uma espécie de dança na qual procura, consciente ou inconscientemente, ajustar-se, a si mesmo, com a Verdade e não com o que pode ser dito ou vivido nesse mundo.
Mas o que você tem a manifestar, doravante, nesse mundo, qualquer que seja sua idade, qualquer que seja sua situação afetiva, profissional, a Vida vai colocar-lhe cada vez mais esclarecimentos.
Esses esclarecimentos, você pode, por vezes, chamá-los de obstáculos para impedi-lo de avançar, mas pouco importa.
O que se desenrola é apenas a tradução desse condicionamento, se posso dizer, final, antes da algazarra da Terra e do Apelo de Maria.


Então, é claro, não se vai desenvolver todas as funções, porque isso nos levaria, ao mesmo tempo, muito longe, mas, sobretudo, diante do inevitável que se desenrola, isso para mais nada serve.
É como se você explicasse a um moribundo, por exemplo, que o coração dele vai parar de tal modo, que seu cérebro vai parar de tal modo, que ele vai ter frio, que ele vai arrepiar, em suma, todos os sintomas da partida.
Mas isso, é claro, cabe a você vivê-lo, com suas especificidades e, sobretudo, deixando, eu diria, trabalhar o que trabalha, sem interferir, é claro, no momento em que isso se produz, eu não falo de agora, justamente, mas eu esclareço as condições, eu diria, as mais favoráveis para que você viva, totalmente, o que você tem a viver.


Não se esqueça, também, de que, no período do apelo, consciente ou inconsciente, em relação à sua atribuição vibral, há, também, reajustes que podem traduzir-se por eventos que fazem irrupção em sua vida, assim, sem que você nada tenha pedido, tanto agradáveis como desagradáveis, aliás.
E tudo isso faz parte da Inteligência da Luz.
Tudo isso é o desenrolar, eu diria, normal, na multidimensionalidade.
É claro, você está, ainda, limitado por esse corpo, você está, ainda, limitado por algumas crenças que não são mais as egrégoras, mas, eu diria, edifícios mentais aos quais todos vocês têm e nós temos aderido, e que fazem parte, ao mesmo tempo, da educação, mas do ambiente coletivo da Terra.
Tudo isso você tem a atravessar, a ver e, o mais possível, acolher o que a vida oferece-lhe, tanto em um sentido como no outro.
E, quanto mais você for assim, mais poderá sobrepor o corpo físico, os corpos sutis e o corpo de Existência.
E, portanto, viver, eu diria, nessa harmonia total do Si que é, definitivamente, estabelecida na Infinita Presença.
E que se traduz por mecanismos interiores, uma capacidade para ver as coisas sem refletir, sem interrogar-se, não tanto para si mesmo, por exemplo, mas para o que se desenrola no que lhe é dado a ver na tela de sua consciência para um irmão, uma irmã, uma situação, um marido, uma mulher ou um filho.
Tudo isso está aparecendo, tudo isso lhe é transmitido durante este período, para que você veja, realmente, os jogos que se produzem na consciência.


Ah sim, é preciso respeitar um tempo de integração do Espírito do Sol a cada vez.
Alguns segundos.


... Silêncio...


Creio que podemos escutar a questão seguinte.


Questão: para pôr Cristo à frente é preciso ativar os quatro Cavaleiros da cabeça em certa ordem: Terra, Água, Fogo, Ar.
Pode-se ativá-los pelo pensamento ou há outro método muito rápido?


O único modo de pôr Cristo à frente é o mais rápido, é apagar a matriz falsificada de seu corpo e das estruturas que estão na vida, aqui mesmo, nesse mundo, e deixar a matriz Crística tomar posse, inteiramente, de suas estruturas efêmeras, para liberar sua consciência.
É o que se produz, já, quando você percebe, de maneira espontânea, algumas Portas, algumas Estrelas, alguns Triângulos em alguns horários, como acabamos de responder.


Então, o modo mais rápido não é, mesmo, pensar em Cristo, é tornar-se, si mesmo, Cristo, apagando-se diante da majestade do Amor e da matriz Crística de Liberdade.
Então, sim, é o modo o mais rápido.
Mas, antes de chegar a esse «mais rápido», o mental não pode compreender.
Portanto, há apenas a experiência da vibração, a experiência das relações que você realiza com o exterior que vai permitir aperfeiçoar como se desenrola o efeito de pôr Cristo à frente.
Mas, efetivamente, a história de ativar tal Triângulo ou de emitir o pensamento de pôr Cristo à frente, ao final de certo tempo – que é variável para cada um de vocês – você vai constatar que isso vem espontaneamente, sem esforço.
É, justamente, nesses casos, que tudo é fácil, que tudo é evidente.
Você não tem, mesmo, mais, que desejar qualquer coisa.
Porque, se você emite uma intenção que está em acordo com a Inteligência da Luz, o que vai acontecer?
Ela se atualizará, muito rapidamente, nesse mundo.
Isso se chama a co-criação consciente.
É exatamente isso que você realiza.


É por isso que é melhor prestar atenção ao que você pensa, porque se diz, sempre, você sabe bem: não se deve julgar, não se deve condenar.
Mas, se você teve o pensamento, mesmo sem falar, mesmo sem julgar, mesmo sem condenar, se você emite um pensamento que é contrário à luz, você vai senti-lo passar cada vez mais rapidamente.
Isso não é uma punição, é apenas para permitir-lhe ver, cada vez mais claramente, aqui mesmo, aí, onde você está, no funcionamento de sua própria consciência.


Nessa sobreposição, se você a vive no próprio corpo de Existência, se a alma está completamente dissolvida, ou na personalidade, se você nada conhece de tudo isso, ainda.
Mas tudo isso se realiza com facilidade e de modo cada vez mais evidente para aqueles que o vivem.
Aqueles que não o vivem ainda, vão servir-se de muletas, como se diz.
Eles podem servir-se dos cristais, podem servir-se do que quiserem.
Mas, a um dado momento, efetivamente, tudo isso se fará de forma inteiramente automática.
É exatamente, aliás, assim, que isso acontece em todas as outras dimensões.


A co-criação consciente é instantânea, uma vez que ela não conhece o tempo.
E, nesse mundo, como vocês estavam sujeitos ao tempo linear dos mundos carbonados confinados, vocês não podiam dar-se conta da causalidade.
Porque, frequentemente, passavam-se vidas inteiras ou, mesmo, ciclos inteiros, antes que a problemática ou a recompensa, chame como quiserem, é similar, as resultantes cármicas manifestam-se.
Hoje, os tempos são extremamente curtos e, também, tornam-se quase simultâneos.
Você pensa em tal coisa, tal coisa realiza-se.
Você não a pediu, no entanto, você, nem mesmo, pensou em pôr Cristo à frente.
E, quando isso se realiza, é, certamente, que sua matriz Crística já está aí.
Caso contrário, não há razão alguma para que a co-criação consciente manifeste-se de modo tão rápido, tão instantâneo, em todos os setores ou para alguns setores de sua vida.


Eu havia dito, há pouco mais de um mês, que vocês teriam surpresas durante os meses de abril e de maio, que vocês constatariam muitas coisas que não tinham, jamais, constatado antes.
Tudo isso porque sua percepção vibral e, também, sua percepção da energia vital, mesmo alterada, torna-se cada vez mais sensível e, eu diria, mesmo, em alguns casos, para as energias invertidas, isso se torna, diretamente, insuportável.
Então, isso não é feito para levá-los a matar alguém ou a esbofetear ou tentar resolver, o mais rapidamente possível, uma situação ou escapar dela.
É apenas para mostrar-lhes o que é, em si mesmo e em seu exterior, a ação da Luz nos universos Livres.


... Silêncio...


Bem, então, podemos continuar a ler essas questões.


Questão: concernente à ação da ativação dos Triângulos no coração, qual Triângulo é concernido para o sistema endócrino e o sistema nervoso?


Eles são, todos, concernidos, em graus diversos.
É como se você me perguntasse, nos elementos constitutivos do DNA, qual era o elemento que se ativava.
Os quatro elementos são necessários.
É claro, cada um dos Triângulos e cada uma das funções das Portas e das Estrelas de seu corpo aporta algumas especificidades, mas não há ordem ou não há preferência.
Estabelece-se o que deve estabelecer-se.
Você não está, ainda, na capacidade, eu diria, de controlar seu corpo de Existência, mesmo se você o sinta, de maneira cada vez mais viva, se posso exprimir-me assim.
Mas tudo isso fará parte de uma etapa ulterior, na qual você aprenderá, efetivamente, desembaraçado de tudo o que é ilusório nas estruturas desse mundo, a trabalhar, você mesmo, e a aprender, eu diria, não mais a andar, mas a voar nas dimensões.


Portanto, tudo isso se faz em seu ritmo.
Esse ritmo não é o mesmo para cada um, a ativação dos Triângulos não é a mesma para cada um.
Há, efetivamente, o acionamento de alguns elementos, ao nível dos Triângulos, que é mais fácil do que outros, do mesmo modo que há a quintessência dos elementos na Pequena Coroa.
Alguns de vocês vão sentir uma parte da Cruz, outros, os pontos, outros, as Estrelas, outros, os Triângulos no corpo.
Manifestações que são, todas, todas, absolutamente todas, doravante, ligadas a esse encaixe com sua Eternidade.


Vocês vestem, agora, realmente, suas vestes de núpcias, suas vestes de núpcias para viver o Reencontro, com a Eternidade, com Cristo, com Maria, com todos nós e, sobretudo, consigo mesmo.
Não no que vocês conhecem aqui embaixo, nesse mundo, não no que vocês puderam explorar fora desse corpo ou fora desse mundo, mas, bem mais, o que vocês são, em verdade, essa Centelha Divina, esse Criador e essa Criatura, e essas múltiplas Criaturas ao mesmo tempo.
Mas tudo isso é você, e é isso que haverá a viver.
Então, para alguns de vocês, é preciso que haja um trabalho de alquimia que se realiza agora, nesse Face a Face, nesse reencontro entre suas duas partes, eterna e efêmera, há uma alquimia que se cria.
Os sintomas que vocês manifestam, quer seja ao nível do corpo e da consciência, onde quer que vocês estejam posicionados, fazem apenas traduzir a progressão da Luz.


Então, é claro, a progressão da Luz, se há resistências, quer seja nos sistemas de crença restantes sobre a Terra, quer seja em suas estruturas, quer seja em sua vida, é claro, isso vai tomar um relevo e uma acuidade mais marcados.
Mas isso não está aí para dizer-lhe que isso se agrava, mas, bem mais, para dizer-lhe que, bem ao contrário, isso se ilumina.
E, quando você estiver, verdadeiramente, iluminado, inteiramente, por seu coração e não mais pelo Canal Mariano, e não mais pela Onda de Vida, e não mais por nossas Presenças e não mais, unicamente, por seu corpo de Existência que se sobrepõe, mas pelo coração, o Coração de Diamante, aí, você verá, você reconhecerá, se já não foi feito, sua Eternidade.


E você será, cada vez menos, afetado pelo que se desenrola, eu diria, ao seu redor, uma vez que esse «ao seu redor» é apenas sua projeção de consciência, assim como a projeção de outros irmãos e irmãs, próximos ou distantes.
Mas tudo isso faz parte apenas da solução, se posso dizer, dessa confrontação.
E quanto menos você está presente nessa confrontação, mais ela vai desenrolar-se com leveza, com um alívio das zonas de resistência ou das crenças que possam, ainda, permanecer enquistadas em sua consciência ou em seu corpo.


... Silêncio...


Bem, então, podemos escutar, se querem, exceto se há questões orais, a questão seguinte.


Questão: para uma forte pressão na fronte, em situação de estresse, eu tentei tudo: os Triângulos, o coração, a respiração.
Ao final de um momento, saiu, com a refutação.
Como fazer de outro modo?


Como fazer o quê?
Fazer desaparecer o quê?
O fato de estar incomodado?
Mas quem é incomodado?
É a pessoa, é claro, que é incomodada.
Então, é claro, há processos vibratórios, quer seja na fronte, como você coloca, ou, por vezes, em um artelho, ou não importa qual Porta ou região do corpo ou da cabeça.
Há essa fulgurância que aparece, mas, primeiro, por que você quer fazer desaparecer isso?
É a questão que é preciso colocar-se.
Não é como eu vou fazer desaparecer tal Triângulo, tal calor ou tal coisa.
Não é questão de dar uma técnica ou de encontrar uma técnica.
É questão de ver-se atravessar isso e de atravessá-lo, realmente.
Você vai aprender, se já não é o caso agora, que as regras estão mudando, profundamente, e é indispensável, antes do Choque final.
É indispensável que muitos de vocês, do mesmo modo que ancoraram, semearam a Luz, que vocês estejam em uma estabilidade e uma Transparência total para, de algum modo, se posso exprimir-me assim, portar a cruz como Cristo o fez.
Não para fazê-los crucificar, mas para, literalmente, encaixar o que há a encaixar.


Eu o lembro de que cada um de vocês é o mesmo que o outro.
Então, se o outro se manifesta a você, violentamente, ou se você mesmo vive uma percepção desagradável em um Triângulo, em um elemento, em um artelho, onde quer que seja, por que você quer, ainda, procurar uma sedação?
Atravesse isso, esteja lúcido com cada vez mais acuidade.
Se você está lúcido com cada vez mais acuidade, não para procurar como desembaraçar-se do que o incomoda ou como melhorá-lo, nem um nem o outro, simplesmente, atravesse isso, deixe revelar-se o que se revela, ou seja, aMerkabah interdimensional, os Triângulos elementares que se juntaram à quintessência.
E você verá que a fonte da felicidade está aí.
Ela não está no fato de querer desembaraçar-se de tal ou tal coisa, porque isso incomoda a pessoa.
Aí também, você é testado por si mesmo.


Você é uma pessoa ou não ainda, ou não mais, absolutamente?
Você transcendeu a pessoa e não é mais, absolutamente, uma pessoa, a tal ponto que não sabe mais como você se chama ou qual hora é ou em qual dia você está ou em qual planeta você está?
Tudo isso é normal.
É como se – vamos tomar o exemplo inverso – é como se nós estivéssemos colocando o fogo, e você também, e você chamasse os bombeiros por trás.
É preciso saber o que você quer.
Você sabe que há, agora, eventos que são atualizados na Terra, em sua dimensão, que aparecem cada vez mais claramente, exceto para aqueles que não querem vê-los ou que não creem nisso.


Mas não é questão de crença, você não pode dizer eu creio ou não creio nisso.
São eventos que são inscritos na matéria, portanto, que estão gravados no mármore e eles são identificáveis.
Eu falo tanto de seu corpo como do corpo da Terra.
Portanto, querer, mesmo se você tem uma queimadura intolerável no artelho ou em um Triângulo e você sinta um mal estar, não é a Luz que lhe quer mal.
O que você percebe, através dos Triângulos, por exemplo, ou através dos formigamentos, ou essas manifestações, se quer, amplificadas ou novas, é, unicamente, a experiência e a vivência de seu corpo de Existência sobreposto ao antigo.
Portanto, tudo isso é lógico.


É para ver, também, por si mesmo, onde está seu grau de Luz.
Onde está seu grau de confiança na Luz, onde está seu grau de Abandono, onde está seu grau de Eternidade?
É isso que há a ver, nada mais.
Então, depois, é claro, pedem-me técnicas.
É claro que você pode ter técnicas para ativar tal Triângulo ou tal Triângulo.
Mas lembre-se de que, se esse trabalha mais do que outro, é que há uma razão.
A última razão é, também, que você é marcado na fronte, como eu disse, e essa marcação na fronte torna-se uma realidade tão visível, que, em breve, isso se verá como o nariz no meio da cara, que você está iluminado.


E é aí que sua função, se posso exprimir-me assim, é fundamental nesse mundo.
Não para aportar uma ajuda ou resolver o que quer que seja, mas, mais, para instalar-se, cada vez mais, nessa Eternidade.
Se você se instala na Eternidade, mesmo no olhar de um irmão que está à sua frente e que lhe peça alguma coisa – tratá-lo, falar co ele – se, primeiro, você põe Cristo à frente, como eu disse, e se, em seguida, você desaparece, mas vão acontecer coisas maravilhosas para aquele que pediu alguma coisa.


Mas você nada pediu, é preciso, sobretudo, não mais pedir, deixe a Luz trabalhar.
Não dizendo que a Luz vai atravessá-lo e que você é um grande curador.
Deixe esse papel para a Luz que você é, porque ela é Inteligente e vai resolver tudo o que está no ambiente.
O ambiente, é o irmão e a irmã que estão à sua frente e que lhe pede ajuda, mas é, também, a criança que morre de fome na África e que vai, através de seu estado de ser, se posso dizer, recepcionar ainda mais Luz.
Você não tem necessidade de saber que ela morre de fome, você não tem necessidade de saber como ela se chama, você não tem necessidade de saber sua idade nem a cor de sua pele.
Você não sabe, mesmo, que ela existe e, no entanto, a ação é bem real e, em breve, você vai vê-la.


Você vai constatar, aliás, que todos aqueles que estão em uma diligência espiritual – entre os irmãos e as irmãs – e que começam a querer tratar, a agir em uns e nos outros, é claro que há ações, mas quem faz essa ação, se não é a pessoa e o ego?
Se você desaparece, não há mais ego e, se você desaparece na frente de alguém – sem nada pedir, você que desaparece –, mas o outro receberá o que ele deve receber, ele receberá dez vezes mais da Luz do que aquilo que você quer dar a ele com suas mãos ou com sua própria consciência.


Aí também, há, por exemplo – eu vou continuar nisso – eu falei dos terapeutas ou aqueles que têm uma missão de ajuda, recíproca, por vezes, nos encontros entre irmãos e irmãs.
Mas você pede, é claro, sempre se disse para pedir.
Mas, agora, se você desaparecesse ao invés de pedir, o que vai acontecer?
Experimente, aqui mesmo, durante esta semana.
Mas você verá que você nada compreenderá do que acontece, que você não terá qualquer meio de apropriar-se do que acontece, mas que a Inteligência da Luz e a Ação de Graça estarão aí.
Mas, para isso, é preciso estar alinhado e, sobretudo, é preciso nada pedir, você mesmo.
É preciso deixar ser a Luz e a Inteligência, qualquer que seja o pedido do outro.


Então, é claro, nós lhes damos, uns e outros, nessas respostas às questões, nas entrevistas privadas que vocês podem ter com alguns de nós, nós lhes damos elementos.
Não técnicas, mesmo se há os cristais, as posturas, tudo o que quiserem, mas meios de aproximar-se disso, não para resolver tal dor, tal dodói e tal anomalia, mas, sempre, ir para mais autenticidade, mais desaparecimento, mais Transparência.
E, aí, você verá que a Graça faz-se, ela se atualiza sozinha.
Ela não tem necessidade de você, nem do outro.
E, aí, é algo que há a superar, é claro.
Você está em um mundo, ainda, dual, no qual a dualidade exprime-se, mesmo se você é Liberado, nos atos quotidianos.
De momento, você não está na fase em que seu veículo – o automóvel – vá dirigir-se sozinho, não é?
Em contrapartida, a Luz pode conduzir seu corpo sozinha.
Ela não tem necessidade de você.


E, nos cuidados, na terapia, na ajuda que você pode aportar, aí também, conforme você se comporta, você vê se desapareceu ou não.
Porque, se você desaparece e a Inteligência da Luz é real – e ela é real, mesmo nesse mundo – por que colocar uma intenção, um pedido ou o que quer que seja?
Você vai ressoar em sua Eternidade, a matriz Crística instaura-se, você põe Cristo à frente para ajudá-lo, mas, depois: você deixa fazer.
A verdadeira Graça está aí.
Ela não é dizer: «Espere, eu vou curar seu dodói», mesmo se seja agradável fazê-lo ou recebê-lo, mas eu o convido a passar a outra oitava de manifestação agora, que não depende mais de você, justamente.
E, se isso não depende de você, por que você quer que o processo de cura dependa de você, ou de um circuito energético, ou de um chacra ou de uma linhagem?
Isso se faz automaticamente.
É isso a co-criação consciente.


Eu o lembro de que, nas dimensões Livres, não carbonadas, sobretudo, a regeneração é instantânea.
Não há necessidade de passar por um processo fisiológico, tecnológico ou acoplamento, no sentido que você entende, para criar a vida, ou para restituir a vida, ao nível de um funcionamento.
Bem, você vai viver a mesma coisa durante esses tempos reduzidos.
Você já o vive.
É por isso que eu falo, precisamente, agora, porque muitos de vocês receberam o impulso, com as informações que recebem, de aportar uma ajuda.
É normal, vocês são irmãos e irmãs.
Nós somos irmãos e irmãs e, mesmo se não é com a vontade, há, sempre, na natureza profunda, essencial do ser humano, esse sentido de serviço ao outro.


Mas não transforme esse sentido do serviço ao outro como uma manifestação do ego.
Não é você que cura, não é, mesmo, o outro que cura, é a Vida que se instala.
E deixar a Vida instalar-se, completamente, é deixar trabalhar o que trabalha, não é vangloriar-se de técnicas.
Você superará essas técnicas.
Você não tem necessidade do que quer que seja, eu falo na relação de ajuda, sobretudo.
Consigo mesmo, é um pouco mais complicado porque, como não ter necessidade de si para conduzir um automóvel?
Mas, nisso, você terá a solução apenas quando tiver atravessado, completamente.
Porque, mesmo um automóvel, mesmo se você pede, expressamente, para não fazê-lo, ele pode conduzir-se sozinho, mas verdadeiramente.
Mas você ainda não está aí.
Tente, já, conduzir sua vida, simplesmente, sob a Inteligência da Luz e não com suas pretensões, não com suas esperanças, não com seus sofrimentos.
Você sabe, pertinentemente, mesmo se nada conheça do que nós temos dito, se você desembarca, hoje, vê, efetivamente, o que acontece na Terra, não?
Então, se você não o vê, não se inquiete, você não poderá mais, em breve, vê-lo, é impossível.
Então, deixe trabalhar.
Esteja atento, não para procurar algo, mas para deixar, totalmente, o lugar, porque, se você deixa o lugar, real e concretamente, você está, imediatamente, na Ação de Graça e, aí, a co-criação consciente faz-se, instantaneamente.


As coisas que você pensava, anteriormente, complicadas, vão instaurar-se com evidência.
E depois, então, ao inverso, coisas que lhe pareciam terrivelmente simples, como escrever, por exemplo, você vai se aperceber de que você não pode mais escrever.
Você vai fazer um discurso ou redigir uma carta e vai aperceber-se de que nada mais há.
Porque você tenta redigir a carta, você mesmo.


Deixe, aí também, a Luz à frente, e Cristo à frente, e você verá que, mesmo para isso, tudo se fará com a maior das facilidades.
É seu aprendizado e é durante esse aprendizado, agora, que é cada vez mais intenso, que você vê onde está, que você vê o apelo que é, talvez, necessário para respeitar a liberdade que é a sua.
Mas você não pode pretender a Liberdade se você mesmo se limita, se você mesmo se põe outra coisa que não seu desaparecimento ou sua Transparência à frente.


Olhe Cristo, quando ele disse, por exemplo, quando ele passava pela multidão, ele perguntou: «Quem me tocou?», porque a pessoa que O tocou curou-se.
Será que foi o terapeuta que curou, aí?
Tente compreender o que acontece.
Mas você tem a resposta, é a fé do outro que curou, não em você, aí, no caso, foi Cristo, mas na Luz.
Então, como você quer que a pessoa tenha confiança na Luz se, previamente, seja preciso, já, ter confiança em um irmão ou uma irmã?
Eu falo de confiança habitual.


Vocês entraram, realmente, nisso, há pouco tempo, e é o que se manifesta a vocês.
Vou tomar um exemplo: você toma um automóvel e diz: «Vou colocar o cinto porque há a polícia, vou prestar atenção para que isso funcione».
Mas, aí, você pensou «polícia», a polícia vai parar você.
Basta que você pense nisso.
Você diz, no carro, por exemplo, você vai a tal lugar e pensa que, no passado, você havia visto que ali havia uma fronteira, que havia alfândega.
Você emite o pensamento, cinco minutos: «Hei, é a fronteira, há polícia.», mas a polícia, mesmo se não estivesse ali, ela vai chegar para controlá-lo.
Você vê o que isso quer dizer, até onde isso vai?


Então, preste atenção não em suas ações, mas seus pensamentos, também, devem, de algum modo, afinar-se.
Eles não vão desaparecer inteiramente, mas eu diria que eles se reagenciam juntos.
Você vê, aliás, que, agora, seu cérebro faz frases que não têm mais sentido algum.
Nós também, aliás, por vezes.
Isso quer dizer o quê?
Que a inteligência do reconhecimento verbal ou da leitura não lhe é mais de qualquer utilidade.
E você vai se aperceber de que, quando faz uma frase, vai faltar um verbo, vai faltar o fim da frase ou, então você não saberá mais o que queria dizer.
Isso lhe permitirá, justamente, diferenciar o que está na origem de sua pessoa ou o que, na origem, vem de Cristo.


Tudo isso é para ver, tudo isso é para assimilar, transmutar, não pela vontade pessoal, mas, mais, por essa interioridade, essa vacuidade, esse silêncio e essa aptidão mais ou menos natural que você terá para desaparecer, para deixar Cristo não, unicamente, à frente, mas, também, em você, e trabalhar através de você, certamente, e através do outro, mas não em relação com um e outro.
É isso, também, o que nós explicamos há alguns anos.


Quando vocês forem reunidos dois, em nome de Cristo, ou três, Ele estará presente.
Mas é para pôr em ação, agora, não é mais um objetivo ou um potencial, é algo que está aí, à disposição.
Em definitivo, para fazê-lo tomar consciência, de maneira definitiva, irremediável, irreversível, de quem você é.
Então, para alguns, é preciso acariciar com uma pluma e, para outros, é preciso o peso de uma bigorna.
Mas isso não é nem nós nem a Luz, nós, como estruturas Luminosas em transição, como Arcanjos, Anciões e Estrelas, que fazemos isso.
É você, e você sozinho.


A partir do instante em que você vê, claramente, os jogos que você joga, uns e os outros, ou uns com os outros, nas relações de casal, nas relações de terapia, nas relações com os inimigos, nas relações com as linhagens que lhe fazem cócegas, um pouco, no mau sentido etc. etc.


... Silêncio...


Então, podemos continuar com a leitura das questões.


Questão: durante a estase, será preferível estar na posição deitada ou meio sentada, o Bindu para o alto?


Há, ainda, os que sonham que vão poder deslocar-se, certamente.
A única solução que será possível é, certamente, aquela que é deitada.
Não haverá outras posições possíveis, aliás.
É claro, você pode, sempre, decidir permanecer sentado, mas eu duvido que você permaneça sentado durante esse tempo.
Portanto, não há que determinar, para a estase, a posição.
Isso é estritamente idêntico para todo mundo, mesmo para aqueles que resistem.
Aliás, é preciso três dias, há três dias de estase, por que três dias?
Porque há os que vão cair na estase imediatamente e, depois, há os que vão resistir.
Eles não poderão resistir mais do que vinte e quatro ou trinta e seis horas.
E aí, é claro, se há resistência, há angústia, há medo, haverá manifestações importantes ao nível do corpo físico.
Enquanto, aquele que aceita a estase, diretamente, não tem que se colocar qualquer questão.
É como se ele fosse para a cama, à noite, ele vai viver seu desaparecimento, ele vai viver o reencontro com alguns seres, ele vai viver o reencontro com o corpo de Existência, com Cristo, ele viverá o Absoluto, ele aceitará e voltará.
Mas aquele que resiste antes, tudo será feito para que um mínimo de defasagem que é, eu disse, de vinte e quatro a trinta e seis horas, tudo esteja, absolutamente, parado.
Então, eu não vejo como você pode alimentar os filhos, ir trabalhar ou ocupar-se de seu querido(a).
Você não estará mais, absolutamente, nessa noção de serviço.


Após os três dias, é outra história.
Mas você não pode dirigir sua própria estase.
Aliás, eu disse, em uma resposta anterior, você vê, efetivamente, que, hoje, há irmãos, irmãs que não podem mais dirigir.
Ou, quando há um desaparecimento, eles são obrigados a parar tudo, instantaneamente.
Quando Maria chamá-lo, você não vai dizer: espere, tenho algo a terminar, não é?
Eu não acabei de cozinhar, eu tenho que pagar meu aluguel, eu não me despedi de tal pessoa...
Mas você achará isso, mesmo, eu espero, totalmente ridículo, se esse gênero de pensamento emerge.


Não se esqueça de que, em toda mudança dimensional, mesmo nos Mundos Livres, há um limiar.
Esse limiar é o momento no qual você passa de uma forma ou de uma manifestação a outra.
É, exatamente, a mesma coisa, aqui, na Terra, em relação a esses processos finais.
Você não pode, você não poderá agir no que quer que seja, naquele momento.
E, aliás, você não terá qualquer ideia, se está suficientemente pacificado consigo mesmo, você não terá qualquer ideia de que lhe virá, levantar-se ou pensar no que quer que seja mais que não na Luz, em Maria, em Cristo, em nós, em sua dimensão eterna.
É nesse momento, que é, portanto, uma separação, uma ruptura, se prefere, como quando você muda de dimensão, mesmo se não há separação no sentido em que nós a entendemos na Terra.


Mas, na ruptura há, necessariamente, uma ruptura da continuidade, para reiniciar um novo sistema, em outro lugar.
Eu diria, mesmo, para reforçar, talvez, o que foi dito, que, de sua faculdade para desaparecer, instantaneamente, ou seja, por exemplo, você sente um apelo da Luz, você se coloca e, se você desaparece no minuto, mas você não tem mais qualquer questão a colocar-se.
Tente, também, por exemplo, desaparecer antes de ter uma entrevista importante, antes de fazer um pedido específico, entre vocês, irmãos e irmãs, sobre situações a purificar.
Não peça para a Luz agir nisso, porque isso é o ego que faz, sempre; apague-se, desapareça, volte e veja como você está.


E você verá, muito facilmente, que, não interferindo em uma relação, em uma interação, em um problema como em uma alegria, tudo isso será magnificado e vai desenrolar-se sem resistência, com grande facilidade, grande evidência e, sobretudo, uma satisfação interior especial.
E, isso, basta vivê-lo uma vez, esse estado de Graça especial, Lara identificá-lo entre mil.
Não é, simplesmente, a felicidade, não é, simplesmente, uma alegria, não é, simplesmente, uma satisfação ao nível emocional, mental ou outro, é bem maior do que isso.
Mas, para isso, é preciso aceitar não estar aí, mesmo estando, plenamente, aí.


Estar plenamente aí é desaparecer para si mesmo, agora, é não mais, unicamente, viver o instante presente e o alinhamento.
É fazer desaparecer toda referência ao efêmero.
Se você faz isso, verá que tudo se desenrolará, depois, muito melhor.
Mas não espere a estase para fazê-lo, porque, aí, isso para nada serve, é agora que isso pode ser feito.
Você vê, nós temos falado de pôr Cristo à frente, ou seja, já, projetar alguma coisa.
É claro, é preciso continuar a pôr Cristo à frente, mas, sobretudo, é preciso desaparecer.
Se você desaparece, quando você volta, você se aperceberá de que as circunstâncias, quer seja de uma situação, de uma relação, quer seja de não importa o quê, não é mais, absolutamente, visto e vivido do mesmo modo, é profundamente diferente.


Mas como você pode saber disso, se você não o faz?
E, aí, não há técnica.
Todas as outras coisas, mesmo a Dança dos Elementos de Li Shen, o trabalho com as fluorines nos elementos, tudo isso são muletas que lhe inicializa, eu diria, o processo.
É como quando você aprende a dirigir o carro, ensinam-lhe que é preciso pôr a chave ou ter um cartão para que comece, que, depois, você tem uma marcha de velocidade que, por vezes, pode ser automática.
Mas você deve saber, primeiro, que é ali, não procurando no manual de utilização, nesse caso, mas deixando, verdadeiramente, as coisas desenrolarem-se.


... Silêncio...


Podemos escutar a questão seguinte.


Questão: durante a estase, como fazer se se tem necessidade de ir ao banheiro?


Mas quem disse que o corpo funcionará?
Como você pode imaginar isso?
Seu DNA vai revelar-se, sua Merkabah revela-se.
Você acredita que terá necessidade de olhar a TV ou de absorver o que quer que seja?
Há os que acreditam nisso, ainda, porque isso foi dito em numerosas profecias, que era preciso, por exemplo, acender velas especiais, ter água benta, não abrir as janelas.
Mas eu me pergunto como você poderia abrir qualquer janela.


Então, comer ou beber ou fazer suas necessidades, nem pense, mesmo, nisso.
O corpo não estará, absolutamente, na mesma fisiologia que você conhece habitualmente.
A temperatura corporal não será a mesma e você ali não sentirá, no entanto, nem calor nem frio.
Você será apenas confrontado ao seu desaparecimento e à Luz e ao Apelo de Maria e ao Juramento e à Promessa.
Mas, ao nível da vida nesse corpo, aqui, onde você está, mas será como um esquife, durante três dias.
Nada mais, nada menos.


Era essa a questão?
Eu acredito que há os que queiram ir fazer pipi, agora, embora eu nem falei duas horas, ainda.
Caso contrário, suas bexigas muito pequenas, hein?


Questão: há, ainda, possessões?


Mas é claro que há, ainda, possessões.
Enquanto você está, ainda, aí, haverá, sempre, possessões.
Vocês são possuídos pelo sistema, são possuídos por uma entidade, são possuídos pelas crenças, são possuídos pelos hábitos.
E há possessões reais, pelas entidades.
Durante este período, você atrai, para si, o que você é.
Então, é gentil, você pode falar de Amor, pode dar sorrisos, mas, se seu coração não está iluminado, é claro que você vai atrair alguma coisa, e cada vez mais, mesmo.
Você vai sentir cada vez mais Presenças, aqui mesmo, em seu mundo, como por toda a parte.
Então, você vai entrar em contato, vai viver comunhões e, por vezes, possessões, também.
Uma vez que tudo está aberto, a Luz está aí, ela ilumina, justamente, o que estava invisível, até agora.
Você vê, por exemplo, uma linhagem ou uma origem que discute com um irmão.


Então, é claro, além disso, com as energias, como dizer..., com o fogo vital, e muitos confundiram e deixaram-se abusar pelo fogo vital, ao invés do Fogo vibral, a diferença é muito simples.
Se é o fogo vital, a personalidade continua presente e, cada vez mais, de maneira evidente.
Em contrapartida, se é o Fogo vibral, não há mais personalidade.
Há, ainda, uma pessoa que está ali, com suas estruturas efêmeras, mas para aí.
Portanto, é claro que você verá as linhagens, é claro que verá, claramente, nos seres que dizem que nos canalizam e que, de fato, são ligados às esferas Arcônticas, não nas palavras, porque é fácil fazer palavras bonitas, mas, quando vocês o virem, o que é que você vai dizer, quaisquer que sejam as palavras?
E, também, para você, não, unicamente, no outro.


Então, é claro, há os que estão assustados com essa palavra: possessão.
Mas, já, seria preciso possuir-se, a si mesmo, uma vez que vocês não são vocês mesmos.
E ser si mesmo é ser Absoluto ou, então, estar estabelecido, firmemente, na Infinita Presença ou na Morada de Paz Suprema, chame como quiser.
Lembrem-se: vocês se tornam cada vez mais sensíveis, a gamas de frequências, Presenças e entidades a nenhuma outra similares na história da humanidade.
Portanto, é claro, vocês verão, claramente, o outro e, aliás, é ótimo porque, talvez, vendo isso, isso vai permitir, àqueles que estão na ilusão, retificar-se ou fazer, novamente, o «tournicoti-tournicota».
E é indispensável que tudo seja visto ao nível do coletivo humano, eu diria, porque é uma experiência e um estado muito enriquecedor ver, realmente, a Verdade no olhar do outro.
Não no sentido auras, não nas palavras que ele diz ou nos sorrisos que ele lhe dê, não na animosidade que ele possa manifestar em relações com linhagens que são contraditórias, eu diria, mas, bem mais, qual é a realidade do coração da pessoa que fala.
E você pode imaginar que, se há possessão ou se você vê um magnífico Draco atrás dessa pessoa, não é, absolutamente, nós que falamos, é evidente.


Aliás, alguns de vocês, aqui, veem muito bem o que acontece.
Vocês veem quem está ao lado para fiscalizar, vocês veem quem está ali, real e concretamente.
O que quer dizer que não haverá mais qualquer possibilidade de trapacear, que não haverá, em definitivo, mais qualquer possibilidade de enganar ou de ser enganado, sem julgamento, mas apenas, talvez, se você está possuído, como diz, é que, talvez, para você, encontre-se a solução aí, a verdadeira, para você.
E, depois, há histórias, como você sabe, de resoluções cármicas, nas quais você vai reencontrar seres com quem você teve vidas, não, necessariamente, como marido e mulher, mas, sobretudo, eu diria, para vidas com conotação espiritual.
Tudo se realiza agora.


Então, é claro que você pode ver tudo, você pode ver as auras, desde a mais física até a mais sutil, você pode ver todas as entidades, mas isso para nada serve.
Isso serve apenas para fazê-lo tomar consciência.
Não é algo contra o que seja preciso desfraldar, como vocês dizem, a artilharia pesada.
É para ver e, se você aceita, com o mesmo humor e o mesmo estado, tanto o que você vê de luminoso – tanto em você como eu seu exterior, uma vez que é a mesma coisa – como o que é sombrio, você transcendeu tudo isso.
Você não é mais atingível por essa dualidade, você se aproxima da Verdade, ou você ali já está, porque ela sempre esteve aí.


Simplesmente, o crescimento de suas percepções dá-lhe a ver, a sentir e a viver tudo.
Você sentirá, se já não é o caso, a mínima erupção solar.
Você sentirá o mínimo sismo da Terra.
Você sentirá o sofrimento da criança que morre de fome na África; você sentirá a Alegria daquele que vive Cristo.
E você atravessará, com a mesma Graça, a criança que morre de fome e aquele que realizou Cristo.
Isso quer dizer que não haverá mais possibilidade, em você, de emitir o mínimo julgamento de valor (eu não falo, mesmo, de julgamento), a mínima distância, a mínima separação, a mínima divisão.
O que não quer dizer que não se deva ver o que se desenrola, tanto em você como em seu exterior.
Isso requer, simplesmente, ver para atravessar, não para reagir, não para recair na dualidade e dizer: «Oh, aqui há um Arconte», «Há um que fala, que diz que é Vovô, e não é Vovô», mais, tudo isso, qual importância?
Em definitivo, se você vive a Luz, se você crê na Luz, é claro que tudo o que você vive apenas pode ser a resultante da Luz.
Eu dizia, à época: ou Amor ou o medo, mas é exatamente isso.
Hoje, é a Luz ou a sombra.
Mas não a Luz ou a sombra no sentido de um confinamento, não em uma predação, mas ver, realmente, os jogos de sombra e Luz.
Ver a Luz, ver as trevas, ver o néant.
Viver a morte como o nascimento de um ser querido do mesmo modo.
Você tem as capacidades para isso, simplesmente, você não as atualizou, ainda.
Você ainda não se deu conta disso.


... Silêncio...


É toda a diferença, também, que eu queria dizer-lhes em relação a isso, por essa resposta que eu dei.
Há a sombra e a Luz, certo?
Há percepções que definem sua percepção.
Vocês sabem muito bem que, para um evento, qualquer que seja, vocês têm, todos, uma percepção ou, se preferem, um ângulo de visão, que é diferente.
Mas, se vocês aceitam isso, se veem através, mesmo, do que é descoberto diante de vocês, não fiquem na análise sombra-Luz, possessão ou Liberação, não fiquem nisso, não façam disso uma oposição, atravessem isso do mesmo modo, porque isso está aí para ser visto, é tudo.
A correção é feita pela própria Luz, e todas as circunstâncias que lhes são colocadas sob o nariz ou em vocês, durante este período, é, justamente, para perceber isso.
Não são obstáculos, não são erros, não é um carma, é a Graça.


Então, é claro que é muito difícil dizer obrigado quando lhe dão uma facada nas costas.
Mas, se a facada nas costas aconteceu, é aquele que diz que é.
Se você tem a facada nas costas é que, de algum modo, você a chamou, não?
Ou é, ainda, uma injustiça que se produz em sua vida?
É preciso, verdadeiramente, conseguir mudar de olhar, não adotando crenças ou certezas que não sejam vividas, mas, radicalmente, parando de imaginar e de pensar, como você fazia até agora.
Porque era o único modo de pensar que era eficaz nesse mundo: ação-reação, ação-problema-solução.
Mas isso é específico desse mundo, não é específico no que vocês são.


Então, você deve, de algum modo, demonstrar, a si mesmo, não para nós, não para seus irmãos e irmãs, mas você deve demonstrar-se, a si mesmo, mostrar-se, a si mesmo, onde você está, sem subterfúgios, sem hipocrisias, sem culpa e sem gratificação alguma, porque é a última chance de ver o que há a ver.


Lembre-se de que a Graça é muito mais eficaz do que a ação-reação.
Lembre-se de que a Graça provê a tudo.
Lembre-se das palavras de Cristo, ainda uma vez: «Deixe os mortos enterrarem os mortos e siga-me», «Será que o pássaro preocupa-se com o que ele vai comer amanhã?».
É claro que a sociedade inculcou-lhe tudo isso, porque esse mundo funciona assim.
E, quando esse mundo não funcionar mais, absolutamente, você vai querer funcionar assim?
Será demasiado tarde, para aclimatar-se ao novo.
E não é, jamais, demasiado tarde até o Apelo de Maria, nada há que seja irreversível, se não é a queda final, ou a Ascensão final, isso depende do ponto de vista, aí também.


Mas não há nem Ascensão nem queda, há Verdade ou não há Verdade.
Verdade de seu ser, eu não falo da verdade das palavras que saem de você.
Então, é claro, mas as possessões, nem sempre são Arcontes, é, talvez, o marido ou a mulher que vem fazer-lhe cócegas, com seus répteis.
Então, será que, porque seu cônjuge, por exemplo, toma consciência de que há um Arconte atrás dele, ou uma origem estelar reptiliana que você não tem, que é preciso quebrar tudo ou resolver tudo?
As ações que você realiza hoje, do que você vive hoje, você tem a ilustração perfeita desse Face a Face, dessa fusão e da dissolução final, não é mais nem menos do que isso.


Eu lhes deixo a palavra em relação a isso.
Primeiro, se nada há em relação a isso, fazemos o Silêncio.


... Silêncio...


Bem, agora, escutamos você.


Questão: à noite, eu tenho, por vezes, a sensação física de que algo sobe em minha cama.
Não é meu gato.


Eu disse que havia muitas Presenças e, à noite, é o momento propício, de qualquer forma.
Não há mais luz, resta a Luz interior, e você sente Presenças.
Mas é claro que há Presenças.
Elas lhes eram inacessíveis antes.
Há consciências nos menores fios de grama, não, unicamente, nas árvores.
A própria vida, manifestada, é consciência, tanto aqui como alhures.


Então, é claro que há coisas que sobem na cama, é claro que você vê coisas, quando você abre os olhos.
Mas você vai vê-las, cada vez mais, mesmo os pensamentos, você vai vê-los, porque você não pensa mais, unicamente, com o cérebro, você pensa com o coração, não no sentido de ter coração, é também isso, mas, sobretudo, ver além das aparências.


É o que eu expliquei há pouco, em relação a quando você vai se aperceber e, aí, há os que se apercebem, já, na cama: imagine que você está dormindo com seu companheiro, você abre os olhos e vê um magnífico réptil.
Você faz o quê?
Você volta a dormir, simplesmente.
Nada há a fazer.
O medo ou o Amor.


Lembre-se de que nem o diabo, nem um Arconte, nem os Greys [extraterrestres], nem as raças predadoras nada podem contra aquele que está no coração.
Nada, absolutamente.
Eles, estritamente, nada podem, sobretudo, agora.


Então, é claro, isso pode ser assustador, o que pode ser assustador é a surpresa, há algo que sobe na cama e você se diz: «Hei, não é meu gato», «Ah, bem, não é meu companheiro», «Ah, bem, não há ninguém mais na casa, então, o que é que sobe na cama?».
Você o sente, depois, você vai ver, depois, você arrisca ter um efeito de surpresa, porque, não se esqueça de que isso se manifesta em sua dimensão, não é mais em outros lugares, não é mais em viagem astral, não são viagens na Existência, isso se produz aqui mesmo, aí, onde você está.
É tudo isso que se desvenda sob os seus olhos.


Então, cada um tem um sentido privilegiado, por exemplo, aquele que tem uma linhagem Água muito potente, vai ver, realmente.
Há os que vão ter a intuição e a fulgurância do Ar ou do Fogo.
Mas pouco importa, vocês vão, no sentido o mais nobre, ver, realmente, por trás das aparências.
Mas o que há por trás das aparências não é a sombra, não é algo que vá comê-los, nem matá-los.
São, simplesmente, os parasitas que se nutrem de vocês.
Mas tudo isso está em simbiose.


Nesse mundo, vocês tinham a impressão, e nós temos a impressão de que tudo está separado.
Eu não quero falar de Unidade em relação a esses Arcontes, por exemplo, mas eu falo de simbiose.
Isso não é nada.
Isso quer dizer uma espécie de alquimia de entidades e de consciências que tinham não finalidades comuns, mas, em todo caso, ressonâncias comuns, e a pior das ressonâncias, é claro, é o medo.


Vocês sabem, os répteis ou os Dracos, mesmo aqueles que confinaram vocês, eles se apresentam dizendo que são muito, muito poderosos, muito, muito fortes, já que eles controlam todo um Sistema Solar.
Mas os pobres!
Eles estão aterrorizados.
Eles se esqueceram do que eles eram, eles os fizeram esquecer-se, também, mas, no entanto, eles portam a mesma Eternidade que vocês.
Eu não falo dos portais orgânicos, hein?, é claro.
Mas mesmo os piores dos Dracos, vocês não acreditam que se vá reenviá0los ou que eles vão, eles mesmos, reenviar-se ao néant?
Não.
É preciso que o que eles viveram e o que eles os fizeram viver faça aproveitar o máximo de pessoas na experiência da vida.
Então, vocês veem, isso relativiza as noções de possessão, de sombra e de Luz, de mal, de bem.
Porque mesmo a sombra serve à Luz, quer ela queira ou não.
E você mesmo, qualquer que seja seu estado, qualquer que seja sua consciência, você serve a Luz.
Ver além da aparência, e a surpresa virá, devido a que a aparência do que você acreditou ou viu, com os olhos da carne, será contradita pelo que vê o coração, pela visão do coração ou a visão etérea.
Mas você não pode mais trapacear, por outro lado, porque o outro o vê e você, também, vai ver-se, em seus pequenos hábitos, em suas manias, em suas necessidades de preservar alguns territórios.
Se você quer preservar um território, é que você acredita, ainda, em «território».


... Silêncio...


Então, a próxima questão.


Questão: frequências muito agudas nos ouvidos podem ser assimiladas aos zumbidos, já que sou surdo?


Não estou certo de ter compreendido.
Eu ouvi, mas isso quer dizer o quê?
É alguém que é surdo e que ouve o que não devia ouvir, é isso?
Bem, isso é maravilhoso!
Isso prova, efetivamente, que isso nada tem a ver, o zumbido e os sons que vocês ouvem, estritamente, nada têm a ver com um mecanismo de audição, a prova.
Isso prova, efetivamente, que o que vocês ouvem vem de outro lugar.
Vem da alma, vem da Luz, vem do Espírito.
É a mesma coisa, por exemplo, para um cego.
Quando ele sai de seu corpo, mesmo se jamais tenha visto em sua vida – ele nasceu cego – ele vai ver e vai empregar os mesmos termos que vocês, a partir do instante em que ele sai de seu corpo.
Então, ele vê com o quê?
Do mesmo modo que o que vocês ouvem não é ligado, o som da alma, o som do Espírito, o Canto do Céu e da Terra, é claro que há causas físicas reais, em seu plano, mas o que vocês percebem nada mais tem a ver com a audição normal.
É por isso que seus sentidos habituais vão começar...
Aparentemente, a primeira coisa que vocês dirão é que seus sentidos estão enganando vocês.
Vocês verão coisas ou ouvir coisas tão incomuns, surpreendentes.
Vocês vão compreender, sem o mental, coisas que vão dar-lhes, por vezes, vertigem, diante de sua imensidão e de sua beleza.


Então, os sons agudos, o Canto da alma, o som das Trombetas e o Apelo de Maria, os surdos, também, vão ouvir, porque eles não os ouvem pelo ouvido, eles ouvem como?
Pelo corpo de Existência.
Mas, naquele momento, todos os seres humanos ouvirão Maria.
Isso quer dizer o quê?
Que a Merkabah interdimensional coletiva está revelada.
Portanto, os sentidos não lhes são de qualquer utilidade no que se apresenta.
Então, é claro, vocês chamarão a isso ouvir, e nós chamamos a isso, com vocês, ouvir, ver, sentir, mas é, dificilmente, sobreponível, realmente, ao sentido de ver ou ao sentido de ouvir, tal como vocês ouvem ou tal como vocês veem, ou tal como vocês percebem.
Então os sons, efetivamente, tornam-se cada vez mais agudos, cada vez mais intensos, cada vez mais invasivos.
Então, de momento, vocês veem uma ou duas bestas que sobem em sua cama, para alguns, ou, então, no teto.
Mas, em breve, vocês estarão imersos aí dentro.


... Silêncio...


Próxima questão.


Questão: o alinhamento especial de 28 de maio, anunciado por Nostradamus, entra no âmbito desse «belo mês de maio» de que você falou?


Então, os alinhamentos, vocês os vivem o tempo todo.
Por exemplo, quando vocês fazem as meditações, às 19 horas, vocês chamam a isso alinhamento, vocês se alinham a si mesmos.
O que é que acontece quando está alinhado em si?
As coisas sobrepõem-se e transformam-se.
Então, efetivamente, os alinhamentos atravessam-nos, o tempo todo, mas, aí, fala-se de um evento especial, eu creio, que foi dado por Orionis, não é?


Nostradamus.


É a mesma coisa.
Eu peço dois minutos.


... Silêncio...


Então, há, efetivamente, alinhamentos especiais, mas eu o lembro de que havia, também, alinhamentos durante o ano de 2012, que correspondiam à conclusão de um ciclo determinado de transformações, que viu eclodir o que nós nomeamos a Onda de Vida, com vocês.
Do mesmo modo, quando dessa data, conclui-se, ainda, outra coisa.
Eu poderia dizer, sem trair demasiadamente o que quis dizer Orionis, que é o fim do período de apelo e de atribuição vibral, que corresponde, portanto, a outro alinhamento e à descoberta de outra coisa, em uma oitava diferente do ano 2012.


Assim como quando nós lhes propúnhamos, nos anos anteriores, alinhamentos, eles correspondiam, também, a janelas de oportunidade, de ancoragem da Luz, de maneira cada vez mais forte ao nível da Terra e em vocês.
Hoje, é diferente, o alinhamento corresponde a um acionamento, aí também, de elementos, do mesmo modo que o que eu havia dito, há muito numerosos anos, ao nível dos vulcões, ao nível dos ventos, ao nível da água, ao nível da terra, dos sismos.
Aí, é exatamente a mesma coisa, exceto que os sismos tocam, sobretudo, o que eu acabo de falar, na resposta à questão anterior, ou seja, ver a totalidade do que há a ver.
E, para cada um, será profundamente diferente.


Agora, será que esse alinhamento tem valor preditivo de um evento coletivo?
Porque sua questão está, essencialmente, aí.
Tudo depende de outros aspectos, porque há o alinhamento que cria uma ressonância, uma frequência, e há, também, a reação, ou não, da consciência da Terra, a noosfera, ou das consciências individuais.
Então, é claro, pode haver eventos tais como Orionis havia dito, naquele momento.
Mas os eventos, eles acontecem, agora, a cada hora na Terra.
Não se pode dizer que a noção de equilíbrio e de permanência seja estabelecida nesta Terra.
Há cada vez mais manifestações, tanto em vocês como em seu exterior.
Era o que a questão?


O alinhamento de 28 de maio, anunciado por Orionis, entra no âmbito do «belo mês de maio»?


Perfeitamente, é, mesmo, a preparação da conclusão do mês de maio, ou seja, o mês de Maria.
E, como de hábito, essa data que você me dá, independentemente de alinhamentos precisos, há, também, é claro, um período, no plano vibratório, que é ligado à Ascensão e a Pentecostes, porque vocês estão entre os dois, também.


... Silêncio...


Outra questão.


Questão: nada há a salvar, nada a criar, então, por que a Criação de Maria, Mãe Divina?


Para o jogo, para a alegria de viver, para a alegria de experimentar.
Mas você é livre de experimentar bem mais longe ainda do que o que você tem feito.
Mas lembre-se: quanto mais você se afasta, mais o elástico estica, mesmo se você não saiba.
E, no ponto extremo, você volta, ainda mais rapidamente, à Fonte.
Então, faça todas as experiências que quiser, você é livre.
O que não é tolerado e tolerável é o confinamento em uma dimensão.
Mas ninguém disse que as experiências não existiam.
As dimensões existem, até certo ponto.
É similar para sua consciência, ela existe, até certo ponto.
E, quaisquer que sejam as experiências realizadas, que apoiam a criatividade, quer seja de um mestre geneticista ou de um artista, é exatamente a mesma coisa.


Tudo isso, efetivamente, no dia em que você perceber: «Para que serve?», então, você terá ganho a Liberdade total e não, simplesmente, a liberdade de manifestar a consciência, onde quer que seja.
Isso quer dizer que não há objetivo.
Você pode ser Absoluto, a Fonte, Metatron, pode andar por aí, em consciência, em milhões de corpos diferentes e experimentar esses milhões de consciências diferentes, e vivê-las, realmente.
Mas é como quando você come, um dia, você sabe que não tem mais fome, a um dado momento.
É como em uma relação, no início, tudo é novo, tudo é mágico e, depois, por vezes, as coisas desvanecem e não se vê, diz-se, aí também: «Para que serve?».
Mas, quando você disser que tudo isso, também, por si mesmo, por sua vivência, quando você o viver, você dirá a mesma coisa: para que servem essas experiências?
Era um jogo, é tudo.
Mas, quando o jogo é falsificado, isso não se chama mais um jogo.


A vida é um jogo.
Permanente.
Felizes os simples de espírito, ou seja, aqueles que, hoje, a partir, eu diria, deste ano 2015, vivem a transformação instantaneamente.
É como se eles desempenhassem um papel no teatro e, de um dia para o outro – em geral, é muito rápido, por vezes, isso faz ioiô, é claro –, mas, quando isso se produz, durante este período, vocês se deparam com pessoas que não desempenham mais, absolutamente, o mesmo papel de antes.
Mas eles não têm, por vezes, mesmo, consciência disso, tanto é natural, tanto é espontâneo.
Então há, é claro, um «para que serve», enquanto há a certeza de dever melhorar, de dever progredir, de ter a ilusão de que isso existe.
Mas, no dia em que você diz «para que serve» e instala-se nesse «para que serve», você é liberado de toda experiência.
Porque você sabe que as experiências, mesmo as mais altas em vibração, nada representam, absolutamente, é um jogo.
Imagine isso como uma criança que brinca, exceto quando vocês brincam decowboys e índios, você diz «bang, você está morto», e o outro cai, mas ele não está morto, é claro.
É esse jogo que jogaram os Arcontes.
O problema é que é um jogo que não pode parar por si mesmo porque, a um dado momento, o confinamento da consciência é tal, que o campo de consciência restringe-se, tem cada vez menos informações que o tocam, quer sejam Luz, entidades, vibrações, Presenças, etc.
Vocês constroem alguma coisa que é privada da Verdade e, já, vocês se enganam, porque a condição inicial desse mundo não é correta, a partir da falsificação.


... Silêncio...


Outra questão.


Questão: a ayahuasca é útil ou inútil?
Ela nos remete ao astral?


Não é preciso ver o astral como, necessariamente, negativo.
O mais irredutível dos reducionistas humanos – eu falo alma humana confinada, que em nada crê e que põe a razão à frente – se você põe um produto como esse, ele vai perceber que há outra coisa.
É, já, uma mudança de paradigma.
Tudo depende de onde você está.
Como dizer..., há estratos de experiências, e esses estratos descobrem-se.
Se você está aí, é melhor fazer esse estrato, antes de viver o estrato final.
Mas, se você está aí, qual interesse em ir viver o astral que está abaixo?


Então, tudo depende de seu ponto de partida.
Se sua vibração é muito amplamente maior, em todas as direções do espaço, do tempo e da consciência, qual é o interesse de ir viver uma experiência astral ou outra?
Mas, para alguém que está enquistado, fossilizado nesse mundo, que colocou a razão à frente de tudo – vocês conhecem isso, são os fantoches, os maus rapazes –, mas é uma razão que os arranja, eles, não é a verdadeira razão, então, eles colocaram a razão à frente.
É claro que, se os fizessem viver, ou se eles se autorizassem viver, eu diria, os processos ligados ao Amor, quer seja com esse produto, quer seja com uma oração, quer seja por outra circunstância ou outro produto, para essa pessoa, isso seria, de qualquer modo, útil.


Mas, para aquele que transcendeu esses planos de manifestação, nos quais os sentidos, os sentidos astrais são exacerbados, nos quais, é claro, você vê uma matriz astral, é claro, você vê o reflexo da Verdade.
Então, é muito sedutor, para a alma, é muito sedutor, para o ego, porque isso explica, porque isso conforta, porque isso transforma, também.
E, para aquele que está além – nos estratos da consciência – isso não tem qualquer interesse.
O risco maior, para qualquer produto – como para um cristal, é similar – é a dependência.
Você se torna dependente, é similar para o álcool, o cigarro ou não importa o que mais.
Ora, nós lhes propomos, nós, ser independente e Livre.


Mas, se você quer viver experiências, então, vá.
Você tem a liberdade total, também, para fazê-lo, uma vez que todo mundo está liberado, mesmo se suas escolhas não sejam específicas do Absoluto.
Se seu estado é, eu diria, prosseguir na co-criação consciente, então, vá criar, crie mundos, crie universos.
Veja, há muitos místicos, quer seja no Oriente ou no Ocidente, que disseram que a Luz não era séria.
Mas é claro que ela não é séria, são os Dracos que são sérios, com a Luz.
A Vida é uma explosão permanente de Criatividade, de Alegria, de Luz, mas tudo apenas é possível porque há o Absoluto antes.
E, quando você está nesses jogos de Luz não confinada, você é, também, Absoluto, em múltiplas formas, digamos, aquelas que os arranjam, aquelas que você tem vontade de experimentar.


... Silêncio...


Então, permitam-me dizer-lhes que eu volto, a partir de amanhã, e esta noite, também, certamente.
Eu lhes digo, então, que eu estarei aí, para supervisionar, também, o Espírito do Sol, porque não se sabe, jamais.
Eu terei, talvez, algumas palavras a dizer, aliás.
Eu lhes transmito todas as minhas bênçãos, todo o meu Amor e vão na paz, sobretudo, porque tudo será cada vez mais pacífico no tumulto do mundo, no interior.


Todo o meu Amor está com vocês e em vocês, porque eu sou vocês e vocês são eu.
Até breve.






Fonte: https://lestransformations.wordpress.com/2015/05/18/oma-questions-reponses-1ere-partie-des-questions-reponses-mai-2015/

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